O confronto em Melbourne colocará frente a frente as duas seleções mais bem classificadas no torneio, após a surpreendente eliminação precoce da Alemanha, número dois do mundo. Será o sexto confronto entre Suécia e Estados Unidos da América em Mundiais, mas apenas o primeiro em fases a eliminar.
Os Estados Unidos, que ocupam o primeiro lugar do ranking, venceram o último encontro do Campeonato do Mundo por 2-0 em 2019, a caminho do título, mas a Suécia, número três do mundo, venceu por 3-0 quando se encontraram pela última vez nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
"Não é algo para que eu olhe, factos históricos, estou enraizado no presente", disse Gerhardsson no sábado: "Há muitas jogadoras novos em ambas as formações, por isso a história é menos importante. Os Jogos Olímpicos foram há dois anos, o que importa é a forma física e mental em que nos encontramos agora. Tenho muita confiança no grupo. Acreditamos nisso, acreditamos que podemos vencer".
As duas seleções percorreram caminhos diferentes até as oitavas-de-final, com a Suécia conquistando uma vitória dramática contra a África do Sul e goleando a Itália por 5-0 para garantir a classificação com uma jornada de antecedência.
Isso permitiu que Gerhardsson descansasse as principais jogadoras, incluindo as atacantes Fridolina Rolfo e Stina Blackstenius, para a vitória por 2-0 sobre a Argentina.
Já os Estados Unidos, comandados por Vlatko Andonovski, ficaram em segundo lugar no grupo, com apenas uma vitória, contra o Vietname, e empates nervosos com Países Baixos e Portugal.
"Será muito diferente das outras três equipas que enfrentámos, será um futebol mais direto e rápido", prevê Gerhardsson, cuja equipa ficou em terceiro lugar em 2019: "Sabemos o que estamos a enfrentar. É uma equipa muito competente... mas sabemos que podemos ganhar, é esse o sentimento geral que permeia o plantel."
É provável que Gerhardsson volte a utilizar uma equipa semelhante à que começou os dois primeiros jogos contra a África do Sul e a Itália.
Mas a capitã de longa data Caroline Seger, que disputará o último Mundial, deve ficar no banco com uma lesão.
De resto, Gerhardsson conta com um plantel em boa forma, sendo a grande decisão se Jennifer Falk ou Zecira Musovic será a titular da baliza, já que até agora as duas têm dividido as tarefas.