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Suécia enfrenta Estados Unidos da América sem olhar para o passado

Peter Gerhardsson falou com os jornalistas
Peter Gerhardsson falou com os jornalistasAFP
O selecionador da Suécia, Peter Gerhardsson, disse que a história não significará nada quando defrontar os Estados Unidos nos oitavos de final do Campeonato do Mundo Feminino no domingo, confiante de que a sua equipa pode destronar as detentoras do título.

O confronto em Melbourne colocará frente a frente as duas seleções mais bem classificadas no torneio, após a surpreendente eliminação precoce da Alemanha, número dois do mundo. Será o sexto confronto entre Suécia e Estados Unidos da América em Mundiais, mas apenas o primeiro em fases a eliminar.

Os Estados Unidos, que ocupam o primeiro lugar do ranking, venceram o último encontro do Campeonato do Mundo por 2-0 em 2019, a caminho do título, mas a Suécia, número três do mundo, venceu por 3-0 quando se encontraram pela última vez nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

"Não é algo para que eu olhe, factos históricos, estou enraizado no presente", disse Gerhardsson no sábado: "Há muitas jogadoras novos em ambas as formações, por isso a história é menos importante. Os Jogos Olímpicos foram há dois anos, o que importa é a forma física e mental em que nos encontramos agora. Tenho muita confiança no grupo. Acreditamos nisso, acreditamos que podemos vencer".

As duas seleções percorreram caminhos diferentes até as oitavas-de-final, com a Suécia conquistando uma vitória dramática contra a África do Sul e goleando a Itália por 5-0 para garantir a classificação com uma jornada de antecedência.

Isso permitiu que Gerhardsson descansasse as principais jogadoras, incluindo as atacantes Fridolina Rolfo e Stina Blackstenius, para a vitória por 2-0 sobre a Argentina.

Já os Estados Unidos, comandados por Vlatko Andonovski, ficaram em segundo lugar no grupo, com apenas uma vitória, contra o Vietname, e empates nervosos com Países Baixos e Portugal.

"Será muito diferente das outras três equipas que enfrentámos, será um futebol mais direto e rápido", prevê Gerhardsson, cuja equipa ficou em terceiro lugar em 2019: "Sabemos o que estamos a enfrentar. É uma equipa muito competente... mas sabemos que podemos ganhar, é esse o sentimento geral que permeia o plantel."

É provável que Gerhardsson volte a utilizar uma equipa semelhante à que começou os dois primeiros jogos contra a África do Sul e a Itália.

Mas a capitã de longa data Caroline Seger, que disputará o último Mundial, deve ficar no banco com uma lesão.

De resto, Gerhardsson conta com um plantel em boa forma, sendo a grande decisão se Jennifer Falk ou Zecira Musovic será a titular da baliza, já que até agora as duas têm dividido as tarefas.