Por ocasião do Dia Internacional da Tolerância, a FIFA reafirmou o seu compromisso de promover o respeito e a inclusão, sublinhando que o ódio e a discriminação não têm lugar no futebol. No âmbito destes esforços, a FIFA reforçou o seu serviço de proteção nas redes sociais, disponível durante todo o ano para jogadores, equipas e árbitros nas competições da FIFA, bem como para todas as suas federações membro.
Desde o lançamento deste serviço em 2022, foram denunciadas mais de 65.000 publicações ofensivas às diferentes plataformas de redes sociais para revisão e remoção, incluindo mais de 30.000 desde o início de 2025.
Desde o início deste ano, 11 pessoas foram denunciadas às autoridades internacionais na Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Polónia e Reino Unido por ofensas cometidas durante competições da FIFA. Há mesmo um caso que foi encaminhado para a Interpol. Estes incidentes foram comunicados às federações membro relevantes para que possam tomar as medidas necessárias a nível local.
Uma lista negra
Além disso, entre todos os casos identificados, a FIFA está a incluir em listas negras aqueles que tenham tido comportamentos abusivos, com o objetivo de impedir que adquiram bilhetes para competições ou eventos da FIFA.
O serviço de proteção da FIFA nas redes sociais foi utilizado em várias competições realizadas este ano, como a edição inaugural do Mundial de Clubes FIFA. Graças a este serviço, foi garantida proteção aos 32 clubes participantes na competição disputada nos Estados Unidos, com jogadores de 72 nacionalidades, permitindo detetar e denunciar qualquer conteúdo violento, ameaçador ou discriminatório. Durante o torneio, o serviço de proteção da FIFA nas redes sociais monitorizou 2.401 contas ativas em cinco plataformas, incluindo jogadores, treinadores, equipas e árbitros envolvidos nesta competição inovadora. No total, foram analisadas 5,9 milhões de publicações, 179.517 foram identificadas para revisão e 20.587 denunciadas às plataformas competentes.
"Neste Dia Internacional da Tolerância, quero deixar bem claro que o futebol deve ser um espaço seguro e inclusivo: dentro de campo, nas bancadas e nas redes sociais", afirmou Gianni Infantino, presidente da FIFA.
"Através do seu serviço de proteção nas redes sociais, recorrendo à tecnologia mais avançada e à experiência humana, a FIFA está a tomar medidas rigorosas para proteger jogadores, treinadores, equipas e árbitros dos graves danos provocados pelo ciberassédio. A nossa mensagem é inequívoca: o abuso não tem lugar no nosso desporto, e continuaremos a colaborar com as nossas federações membro, confederações e autoridades para responsabilizar os infratores. São comportamentos que não têm lugar no futebol nem na sociedade. A FIFA está a tomar todas as medidas possíveis, denunciando estes incidentes e incluindo algumas pessoas em listas negras para evitar que adquiram bilhetes para as suas competições".
O serviço de proteção da FIFA nas redes sociais foi concebido para proteger as pessoas do ciberassédio, especialmente de mensagens racistas, discriminatórias ou ameaçadoras enviadas durante grandes competições. Além disso, impede que os seguidores do titular da conta sejam expostos a comentários abusivos, discriminatórios ou ameaçadores, e evita que este tipo de comportamentos seja normalizado.
Serviço de proteção da FIFA nas redes sociais
-Monitoriza conteúdos abusivos e mensagens de ódio dirigidas a jogadores, treinadores, equipas e árbitros;
-Denuncia e contribui para a remoção de conteúdos prejudiciais das plataformas;
-Encaminha os insultos mais graves para intervenção das autoridades;
-Filtra e bloqueia mensagens abusivas antes de chegarem ao destinatário;
-Recolhe dados para apoiar medidas disciplinares e reforçar a proteção contra mensagens de ódio nas redes sociais a longo prazo.
