O primeiro jogo do grupo será contra a Finlândia, em Helsínquia, no sábado, e o segundo, na terça-feira, contra Malta, em Groningen. Os neerlandeses iniciaram tardiamente a qualificação para o Mundial-2026 porque disputaram os quartos de final da Liga das Nações em março, onde empataram duas vezes com a Espanha antes de serem eliminados nos penáltis.
"Talvez seja mais fácil jogar futebol contra a Espanha", disse Koeman numa conferência de imprensa: "Porque nesta altura ninguém espera nada de nós. Finlândia e Malta são adversários diferentes. Vamos ter mais bola e eles vão tentar travar-nos. Temos a obrigação de terminar em primeiro lugar neste grupo, mas não subestimamos ninguém e temos de trazer a energia que mostrámos nos últimos jogos."
O grupo inclui ainda a Lituânia e a Polónia, que lideram a classificação após duas vitórias em março. O vencedor qualifica-se para o Campeonato do Mundo, enquanto o segundo classificado avança para um play-off.
"Queremos estar bem em todos os jogos e ter um desempenho muito mais consistente", disse Koeman: "Mostrámos isso contra um dos melhores países do mundo, o que nos dá confiança."
Um problema que Koeman admitiu, no entanto, foi a falta de um avançado reconhecido.
"Não temos avançados de topo agora. Não sei o que está a acontecer com os jovens de 15-16 anos, mas é evidente que neste momento não temos o avançado clássico do passado. Jogadores como Patrick Kluivert, Huntelaar e Ruud van Nistelrooy, já não se vêem jogadores como eles."
Koeman não tem a certeza de quem irá liderar a linha nos jogos de qualificação durante a próxima semana.
"Provavelmente será Memphis (Depay) ou Wout (Weghorst) no topo do ataque", assumiu: "Mas (Cody) Gakpo e (Donyell) Malen são todas possibilidades nessa posição."