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Depois de um empate 2-2 frente à Eslovénia, e de uma derrota desastrosa por 2-0 diante do Kosovo, em setembro, a pressão aumentou sobre o jogo de hoje da Suécia frente à Suíça, que venceu os dois primeiros jogos por um resultado agregado de 7-0.
Com alguns dos melhores talentos ofensivos do mundo, as expectativas são elevadas para que os Blagult alcancem apenas o segundo Mundial desde 2006. Expectativas que não passam despercebidas à principal figura, Alexander Isak.
"É evidente que existe pressão sobre nós e grandes expectativas. Isso é normal no futebol, e temos as mesmas ambições que o povo sueco", afirmou Isak na conferência de imprensa de antevisão ao jogo.
"Esperamos conseguir corresponder ao que se espera de nós", assumiu.
Apesar da pressão vinda de muitos adeptos suecos, o jogador do Liverpool apelou a quem estiver no estádio esta noite para criar um ambiente positivo.
"Espero que quem estiver nas bancadas acredite e traga a energia positiva de que vamos precisar para termos aquele apoio extra. É fundamental que estejamos todos alinhados e ajudemos a Suécia a vencer", disse.
Após um início tão negativo – especialmente fora, no Kosovo – houve quem pedisse a saída do treinador dinamarquês Tomasson. Isak reconhece que foi uma má exibição, mas considera que a responsabilidade é dos jogadores e acredita que agora o cenário é mais animador.
"Fala-se muito sobre a ideia de jogo, mas dentro do grupo está tudo claro. No último jogo, não seguimos o plano; foi simplesmente uma má prestação da nossa parte. Agora já passou um mês e tenho tido muito mais minutos. As coisas acalmaram. Estou numa posição muito melhor do que na última concentração", explicou, depois de a sua longa transferência do Newcastle para o Liverpool ter condicionado o seu início de época.
Agora que está em melhor forma, será Isak o salvador de que a Suécia precisa para manter vivo o sonho do Mundial?
"Cresci dentro do grupo e isso traz responsabilidade. Mas salvador, não sei se me definiria assim", respondeu.
Talvez não seja um salvador, mas o avançado de 26 anos sublinha que é um dos líderes da seleção, tanto dentro como fora das quatro linhas.
"Existem diferentes tipos de líderes; há quem fale muito e comunique bem, e há quem lidere em campo. Tento ser este último, assumir responsabilidade através da minha forma de jogar. Mas claro, também procuro ser um líder fora do relvado, para apoiar todos os colegas. Fisicamente, sinto-me bem. Não tive qualquer problema. Em termos de forma, é difícil dizer. Sei que tenho margem para mais e estou a trabalhar para lá chegar", acrescentou Isak.