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Será que os campeões mundiais conseguirão superar a ausência do seu principal jogador, o lesionado Lionel Messi, para ficar a um passo do torneio organizado pelos Estados Unidos, México e Canadá?
A resposta virá num Estádio Centenário lotado, o epicentro de outro clássico do Rio de la Plata, desta vez colocando a Albiceleste, primeira colocada com 25 pontos, contra a Celeste, terceira com 20.
A vitória deixará os bicampeões das Américas praticamente apurados e podem tornar-se a primeira equipa sul-americana a garantir a sua vaga no Mundial-2026 na terça-feira, quando receberem o Brasil, que está em segundo lugar, em Buenos Aires.
Mas a tarefa, no final da 13ª jornada, não parece fácil, apesar dos maus resultados recentes do Uruguai (uma vitória em seis jogos), num contexto de problemas entre Marcelo Bielsa e alguns dos seus jogadores.
"Sabemos como jogam as equipas de Bielsa, sempre a atacar e à procura do golo", disse Lionel Scaloni.

A vingança de Darwin?
Além de Messi, Scaloni perdeu outros jogadores importantes, como Lautaro Martínez e Paulo Dybala.
Com o seu ataque mais experiente dizimado, será a vez de os jogadores mais jovens - Julian Alvarez, Alexis Mac Allister, Giuliano Simeone ou Thiago Almada - assumirem a batuta.
"Devido às ausências que temos, pode ser uma oportunidade para os rapazes mostrarem o seu valor", disse o selecionador.

Com as ausências, os Charrúas terão de trazer de volta o homem que foi chamado para liderar a equipa após as retiradas de Luis Suárez e Edinson Cavani: Darwin Núñez, um dos melhores marcadores da zona sul-americana com cinco golos.
O ex-Benfica espera encontrar refúgio no seu país e fazer a sua parte para ajudar o Uruguai a chegar à primeira jornada dupla do ano com chances de classificação antecipada.
"Quero esquecer um pouco o que está a acontecer por lá (Liverpool) e aproveitar este momento", disse o avançado.