Um novo ano começa para a seleção colombiana. O objetivo em 2025 para a equipa treinada por Néstor Lorenzo é o mesmo: qualificar-se para o Mundial-2026. O primeiro teste terá de ser o Brasil, o pentacampeão mundial que, apesar de estar a atravessar uma fase irregular, gere um plantel liderado por estrelas como Vinicius Jr, Rodrygo, Bruno Guimarães ou Alisson que exigem respeito.
A última recordação de um jogo Colômbia-Brasil é sinónimo de alegria para os Cafeteros: Luis Diaz, com dois golos, permitiu aos colombianos derrotar a Canarinha em Barranquilla. A partida da 2ª mão, a ser disputada no Brasil, será decisiva para as duas equipas: nenhum dos dois participantes tem sido consistente o suficiente para garantir a sua presença no próximo Mundial.
Sem dúvida, pela sua história e pelo seu plantel, o Brasil é o favorito.
Nas últimas horas, o Brasil anunciou que Endrick, um jovem promissor de 17 anos (atualmente a jogar no Real Madrid), será o responsável por substituir Neymar, que não estará presente nos próximos jogos de qualificação contra a Colômbia e a Argentina.

Concentração e ordem
O Brasil tem demonstrado problemas táticos na qualificação. A seleção canarinha, apesar de contar com nomes de grande qualidade individual e um Raphinha iluminado tanto no clube quanto na seleção, não tem sido confiável defensivamente e tem cedido pontos.
Nos últimos jogos, por exemplo, empataram com a Venezuela em Caracas e com o Uruguai em casa. Agora, diante dos seus adeptos, a seleção procura uma vitória contra a Colômbia.
A seleção colombiana, por sua vez, vai optar pela ordem e concentração para limitar o jogo e a mobilidade dos atacantes brasileiros. A Canarinha tornou-se uma equipa muito física que utiliza dois esquemas táticos: o 4-4-2, semelhante ao do Atlético de Madrid, ou o clássico 4-2-3-1.
A urgência do jogo levará a mudanças na abordagem. A Colômbia, em todo o caso, terá de evitar as incursões de Raphinha e Vinicius Jr pelos flancos e aproveitar todas as ações na baliza adversária.