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Mundial-2026: Frente de ataque é o que levanta mais dúvidas em Espanha e Samu (FC Porto) pode aproveitar

Samu ao serviço de Espanha
Samu ao serviço de EspanhaCÉSAR MANSO / AFP

Luis de la Fuente sublinha, com razão, em todas as conferências de imprensa, o grande número de jogadores de qualidade que tem à sua disposição para cada convocatória. A Espanha ainda tem de certificar o seu apuramento para o Mundial em novembro, embora tudo aponte para que assim seja, pois só um descalabro levaria a seleção nacional à repescagem.

Por volta de maio, o técnico riojano terá de elaborar a lista final de 26 convocados para a competição norte-americana. E, certamente, será muito disputada, já que mais de um jogador importante ficará de fora.

No entanto, há posições em que, se não houver lesões, De la Fuente tem os seus habituais. Mas é preciso ter em conta que ainda falta praticamente toda a época e podem sempre surgir novos jogadores que se imponham.

Na baliza, por exemplo, a confiança do técnico em Unai Simón como guarda-redes titular e em David Raya e Álex Remiro como alternativas é total. Só a emergência de Joan García, agora lesionado, poderia provocar uma mudança nesta posição.

Uma defesa de confiança

Na defesa, Dani Carvajal e Pedro Porro partem em vantagem no lado direito sobre Marcos Llorente, que, dada a sua polivalência, também pode ser convocado como médio. No lado esquerdo, Cucurella e Grimaldo são indiscutíveis. Isto implica que outros jogadores de qualidade, como Balde ou Gayá, possam ficar de fora.

E como centrais, a lógica diz que serão quatro os convocados, embora esta regra admita variantes. Neste momento, cinco jogadores lutam por um lugar: Laporte, Le Normand, Huijsen, Cubarsí e Vivian.

O meio-campo com mais variantes

Não é segredo que o meio-campo é a zona onde Luis de la Fuente tem mais opções para escolher. Tem mais de dois jogadores por posição. Neste momento, Rodri Hernández, Zubimendi, Fabián, Mikel Merino e Pedri parecem ser indiscutíveis. Em teoria, há mais três ou quatro vagas e a lista de candidatos é ampla: Gavi, Aleix García, Pablo Barrios, Marc Casadó, Isco, Álex Baena, Dani Olmo e Fermín, embora estes dois últimos possam entrar como avançados.

A grande dúvida

No ataque, ficou claro nos últimos jogos que o ponta de Espanha é Mikel Oyarzábal. O que não está tão claro é quem ou quem o vai acompanhar nessa posição.

Morata era um indiscutível até à presente convocatória, mas tem de conquistar o seu lugar no Como e voltar a marcar golos para garantir o seu bilhete para o Mundial. Nesta janela, De la Fuente testou dois avançados diferentes. Samu Aghehowa, muito voluntarioso, disputou a primeira parte do jogo frente à Bulgária. Teve várias ocasiões, mas não conseguiu concretizá-las. É um avançado diferente que ainda tem de se adaptar ao estilo da seleção.

Por sua vez, Borja Iglesias teve minutos nas segundas partes de ambos os jogos, mas também não conseguiu marcar. Outro jogador com opções é Ayoze, que falhou as últimas convocatórias por lesão.

Nas alas, a aposta inicial será Lamine Yamal e Nico Williams. Yeremy Pino e Ferran Torres também têm muitas hipóteses de viajar para a América do Norte. Outros jogadores com opções são Jesús Rodríguez, Jorge de Frutos e, em segundo plano, Bryan Gil e Bryan Zaragoza.