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O jogador de 31 anos é o melhor marcador de sempre de Inglaterra, com 69 golos em 103 jogos, e vai tentar aumentar essa contagem quando os Três Leões, no seu primeiro jogo sob o comando do novo treinador Thomas Tuchel, começarem a sua tentativa de se qualificarem para o Mundial-2026 contra a Albânia, em Wembley, na sexta-feira.
Kane também marcou 76 golos em apenas 82 jogos pelo Bayern de Munique.
A antiga estrela do Tottenham diz que os adeptos ainda estariam "entusiasmados" com o seu regresso se ele fosse um jogador mais jovem, mas que, em vez disso, se habituaram tanto a que ele encontrasse o fundo da rede que a emoção desapareceu.
"É como quando o Ronaldo e o Messi faziam aqueles números loucos e na época seguinte marcavam 40 golos em vez de 50 e era como se estivessem a fazer uma má época", disse numa conferência de imprensa antes do jogo.
"As pessoas tomam isso como um dado adquirido e talvez um pouco com a Inglaterra também. Marquei 69 golos e quando se marca contra a Albânia ou a Letónia, ou contra estas equipas, as pessoas esperam que isso aconteça, por isso não se fala tanto nisso".
"Digamos que se eu tivesse 25 anos e fizesse o que estou a fazer, o entusiasmo à minha volta seria talvez um pouco diferente do que é agora. Mais uma vez, isso faz parte do futebol e já vi isso acontecer com outros jogadores quando chegam aos 30 anos".
"Talvez as pessoas se aborreçam um pouco com o que fazemos, mas eu não estou aborrecido. Estou entusiasmado com estes jogos e com os que se seguem", reforçou.
Os golos de Kane pela Inglaterra, no entanto, não foram suficientes para acabar com uma espera de quase 60 anos por um primeiro grande troféu desde que venceram a final do Mundial de 1966 em Wembley.
Mas os seus esforços pelo Bayern ajudaram a levar o gigante alemão aos quartos de final da Liga dos Campeões, à beira do título da Bundesliga e possivelmente colocaram Kane na disputa pela Bola de Ouro, o prémio anual para o melhor futebolista do mundo.
"Estar num clube como o Bayern de Munique ajudou-me a ganhar ainda mais confiança e responsabilidade", afirmou.
"Sinto que melhorei muito, que melhorei e que talvez a minha aura de jogador seja um pouco mais respeitada do que no passado, porque estamos a jogar em grandes jogos, em grandes noites".
"Na época passada também senti isso, marquei mais de 40 golos, mas é óbvio que nunca iria ganhar a Bola de Ouro, porque não ganhámos os troféus colectivos... Para isso, é preciso ganhar um número suficiente de troféus por equipas para ser considerado e, provavelmente, marcar 40 ou mais golos, mas é uma possibilidade esta época".
"É sem dúvida algo que gostaria de tentar alcançar", finalizou.