Recorde aqui as incidências do encontro
Em declarações à RTP, na flash interview após a goleada à Arménia (9-1), na sexta e última jornada da fase de qualificação, Luís Montenegro realçou que a exibição lusa no Estádio do Dragão, no Porto, comprovou “o potencial” da seleção que venceu o Grupo F, com 13 pontos, no seu entender capaz de chegar longe na prova que se vai disputar entre 11 de junho e 19 de julho.
“Foi uma demonstração daquele que é o nosso potencial, da nossa capacidade. Era necessário expressá-la. Estão criadas as condições para continuarmos a acreditar que, na fase final, temos todas as possibilidades de levar o nosso objetivo por adiante, etapa a etapa, até ao jogo decisivo, que é a final”, disse.
O governante acrescentou que a equipa das quinas tem a possibilidade de se sagrar pela primeira vez campeã mundial, como “se calhar nunca houve”, e lembrou que o selecionador Roberto Martínez tem ao seu dispor “um talento que não acaba”, independentemente dos resultados.
Leia a crónica e veja os golos
“Sei que, quando temos um desaire, todos os fantasmas aparecem e, portanto, todas as dúvidas nos assaltam o pensamento. E quando temos uma vitória como tivemos hoje, todo o otimismo vem de forma repentina. Com a serenidade devida, temos uma equipa fora de série, com soluções para todos os lugares. Quando entra um jogador e sai outro, a equipa melhora muito”, descreveu.
À espera de que a “pátria portuguesa” esteja unida em torno” da seleção nacional de futebol, “um dos elementos mais fortes da portugalidade”, durante o Mundial, Luís Montenegro disse ainda que Cristiano Ronaldo, ausente do jogo de hoje por castigo, tem um papel a desempenhar na prova organizada por Canadá, Estados Unidos e México.
“Ele tem ainda um papel a desempenhar nesta fase final. O selecionador é que vai decidir (quem joga). Temos um naipe de jogadores que dá uma oferta enorme de possibilidades ao treinador. Tem uma dor de cabeça enorme para fazer um onze e gerir as entradas e saídas ao longo do jogo”, observou.
