Malta 0-4 Países Baixos

A equipa de Ronald Koeman chegou a este encontro com um registo perfeito diante dos malteses - sete vitórias em outros tantos confrontos e sem sofrer qualquer golo -, e confirmou o favoritismo. Ainda assim, foi a seleção da casa quem quase surpreendeu logo aos três minutos, quando Joseph Mbong rematou perto do poste em boa posição. O erro pagou-se caro: pouco depois, Gakpo inaugurou o marcador de grande penalidade, após Ryan Gravenberch ter sido derrubado na área por Kurt Shaw.
Os neerlandeses estiveram perto do segundo golo instantes depois, num potente remate de Gakpo ao poste. O domínio da equipa visitante foi total, com Micky van de Ven a falhar o alvo num pontapé acrobático e o VAR a anular corretamente outro penálti assinalado a favor da Holanda por uma bola que tocou no braço de Shaw, mas de forma involuntária.
Na segunda parte, os Países Baixos ampliaram a vantagem novamente através de Gakpo, que converteu com frieza a segunda grande penalidade da noite, desta vez após falta de Enrico Pepe sobre Wout Weghorst. O terceiro golo surgiu pouco depois, com o avançado do Liverpool a aproveitar um erro do guarda-redes Henry Bonello para assistir Tijjani Reijnders, que só teve de encostar para a baliza deserta.
Com o resultado controlado, a seleção neerlandesa ainda ameaçou o quarto golo por Denzel Dumfries, negado por uma excelente defesa de Bonello. Do outro lado, Bart Verbruggen manteve-se atento e travou o remate de Adam Magri Overend. Já nos descontos, Memphis Depay fechou as contas com um cabeceamento à boca da baliza, fixando o 4-0 final.
Foi a quinta vitória dos Países Baixos nos últimos sete jogos fora em fases de qualificação, consolidando a equipa de Koeman na liderança do grupo e cada vez mais próxima do objetivo de marcar presença no Mundial de 2026.
República Checa 0-0 Croácia

A República Checa travou a Croácia num empate sem golos, após um duelo intenso em Praga, colocando fim ao registo 100% vitorioso dos croatas nas eliminatórias para o Mundial.
Zlatko Dalić, que cumpriu o seu 100.º jogo ao comando da seleção croata, esperava assinalar o marco com uma vitória, depois de um início fulgurante na campanha de qualificação. No entanto, o encontro frente aos checos prometia ser um dos mais exigentes do grupo e confirmou-se. Nos primeiros minutos, Tomáš Souček obrigou Dominik Livaković a uma defesa atenta, antes de Lukáš Provod testar novamente o guarda-redes do Girona num livre direto.
A Croácia teve dificuldades em criar perigo no ataque e desperdiçou as suas melhores oportunidades pelos pés de Ivan Perišić, que falhou por duas vezes na cara da baliza. A primeira parte terminou sem golos e com Ivan Hašek, selecionador checo, visivelmente mais satisfeito com a exibição da sua equipa.
Após o intervalo, a República Checa continuou por cima. Tomáš Chorý não conseguiu aproveitar um canto de Vasil Kušej e Pavel Šulc atirou ao lado de fora da área. A falta de intensidade dos croatas começava a preocupar Dalić, já que a equipa estava longe da consistência demonstrada nas quatro vitórias anteriores.

Os visitantes tentaram reagir, mas esbarraram num bloco defensivo bem organizado. Matěj Kovář respondeu com segurança aos remates de Perišić e Petar Sučić, mantendo a baliza inviolável. Já nos minutos finais, Luka Modrić ainda tentou resolver o jogo com um remate de longe, mas Ladislav Krejčí travou o lance com uma excelente intervenção.
No fim, o empate (0-0) acabou por refletir o equilíbrio do encontro, ainda que sem grandes emoções. A Croácia mantém-se no topo do Grupo L, em igualdade pontual com a República Checa, mas com vantagem na diferença de golos e um jogo em atraso. Já os checos lamentam uma oportunidade desperdiçada de assumir a liderança e terão de esperar por um deslize dos croatas para sonhar com a qualificação direta para o Mundial de 2026.