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Mundial-2026: Principais seleções africanas com segunda oportunidade no play-off

Andre Poko, do Gabão, em ação frente a Timothy Ouma, do Quénia
Andre Poko, do Gabão, em ação frente a Timothy Ouma, do QuéniaREUTERS / Thomas Mukoya

Três das seleções mais fortes de África terão uma segunda oportunidade de garantir a qualificação para o Mundial no próximo mês, mantendo vivas as suas esperanças apesar de não terem vencido os respetivos grupos.

Camarões, que contam com oito presenças anteriores no Mundial - o maior registo de uma nação africana -, vão juntar-se à República Democrática do Congo, Gabão e Nigéria num torneio de play-off em Marrocos no próximo mês.

O quarteto foi composto pelos quatro melhores segundos classificados dos nove grupos africanos, em que os vencedores garantiram o apuramento direto.

Vão disputar duas meias-finais a 13 de novembro e, três dias depois, um encontro decisivo, com o vencedor a seguir para o play-off intercontinental em março, onde serão atribuídas as duas últimas vagas para o Mundial.

Os emparelhamentos dos play-offs africanos colocam a equipa mais bem classificada no ranking FIFA de 23 de outubro frente à menos cotada, enquanto o outro duelo opõe o segundo ao terceiro do ranking.

Não se esperam grandes alterações em relação à última atualização, de 18 de setembro, pelo que a Nigéria (45) deverá defrontar o Gabão (79), enquanto os Camarões (52) enfrentam a RD Congo (60).

Determinar os quatro melhores segundos classificados foi um cálculo complexo, já que os resultados frente ao último classificado de cada grupo tiveram de ser anulados, pois um dos nove grupos tinha cinco participantes em vez de seis.

Até ao último dia da qualificação, na terça-feira, ainda não estavam definidos os quatro melhores segundos classificados, com a Nigéria apenas a garantir o apuramento ao marcar o quarto golo na goleada caseira frente ao Benim. Isso significou que o Burquina Faso ficou de fora por apenas um golo.

A Nigéria, com seis presenças anteriores em Mundiais, terminou a qualificação em alta apesar de uma campanha globalmente fraca e parece ser a seleção mais forte entre as presentes nos play-offs, liderada por Victor Osimhen, que assinou um hat-trick na terça-feira.

Os Camarões já não têm o brilho de outros tempos, com o selecionador nomeado pelo governo, Marc Brys, a manter uma relação tensa com o presidente da federação, Samuel Eto’o.

A RD Congo só se qualificou anteriormente há mais de meio século, quando o país se chamava Zaire, mas liderava o seu grupo até que o Senegal recuperou de uma desvantagem de dois golos para vencer por 3-2 em Quinxassa no mês passado e assumir o topo do Grupo B.