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Mundial-2026: Raspadori titular pela Itália e esquecido por Simeone no Atlético de Madrid

Gennaro Gattuso, selecionador de Itália
Gennaro Gattuso, selecionador de ItáliaStefano RELLANDINI / AFP

O selecionador de Itália, Gennaro Gattuso, falou antes do duelo de amanhã à noite frente à Moldávia, em Quixinau. Além disso, deixou claro que no ataque Scamacca e Raspadori.

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"O comboio já partiu, está em movimento e acredito que podemos continuar a evoluir. De qualquer forma, a minha cabeça está focada no jogo de amanhã, não penso para além disso", afirmou o selecionador de Itália, Gennaro Gattuso, na véspera do encontro frente à Moldávia em Quixinau, alertando que não será um desafio fácil.

"Não há nada fácil, recordemos o jogo contra eles em Régio Emília há quatro meses. Muitos têm presente a derrota por 11-1 frente à Noruega, mas eles não são essa equipa e amanhã também não será um passeio", sublinhou.

Raspadori entra no onze inicial

"Por isso será necessário o máximo empenho de todos, mas os jogadores nestes dias de concentração mostraram profissionalismo, sentido de pertença e muita vontade, e por isso tenho de lhes agradecer. Amanhã haverá mais do que uma alteração, mas não há motivo para preocupação, pois confio em todos. Scamacca e Raspadori vão começar de início, depois teremos de decidir quando já não conseguirem continuar", acrescentou.

O jogador do Atleti disputou apenas 14 minutos repartidos por dois jogos desde a última pausa das seleções, onde também foi protagonista.

Não marcou pela seleção italiana, embora o tenha feito na paragem de setembro. Gattuso voltou a demonstrar confiança no jogador de Bentivoglio, embora Simeone não pareça convencido.

O seu último jogo como titular foi frente ao Eintracht, na Champions. Esteve em bom plano, inaugurou o marcador na goleada e deixou a sua marca no Metropolitano. No entanto, a boa sequência dos colchoneros com ele no banco relegou-o para um papel totalmente secundário.

Sobre os italianos no ténis

Gattuso também falou dos tenistas que levam o orgulho italiano ao mais alto nível: "Sinner enche-me de orgulho, tal como Musetti: ontem estávamos no sofá com os meus colaboradores e ficámos até à meia-noite a ver Musetti. O desporto emociona quando alguém representa a nossa bandeira".

Depois, voltou a abordar o seu trabalho: "Para mim é motivo de orgulho ver os seis ou sete milhões de pessoas que acompanham Itália em cada jogo: é um dado que pergunto sempre. Queremos que as pessoas voltem a apaixonar-se. Esse apego à camisola e essa vontade nunca podem faltar: sinto-o por parte dos adeptos quando vou aos estádios e também os nossos jogadores devem senti-lo. Todos temos o desejo de ver Itália no Mundial".

Por fim, concluiu: "O play-off? Sou sincero, a minha cabeça está no jogo de amanhã e não penso para além disso. Quero ver evolução, como treinam, como se sentem juntos. Espero outra exibição importante".