A 31 de maio de 2002, os Bleus, então detentores do título, perderam 0-1 frente ao Senegal no jogo inaugural do Mundial, uma derrota que acabou por anunciar um fracasso, com a eliminação logo na fase de grupos.
"Acredito que o Senegal vai preparar-se muito bem para este jogo", afirmou Renard após o sorteio.
"Tenho a sorte de ir frequentemente ao Senegal, e eles só falam desse jogo há mais de vinte anos. (Os Bleus) não precisam de mim para saber disso, mas vão ter de estar muito atentos outra vez", acrescentou.
"As seleções africanas estão a evoluir, viram o que fez Marrocos em 2022 (no Catar), chegaram às meias-finais e vão ser fortes também neste Mundial. O Senegal está lá, a Costa do Marfim também é poderosa. É preciso ter cuidado com as equipas africanas, vão estar preparadas para esta edição do Mundial", acrescentou o técnico francês de 57 anos, que conquistou duas Taças das Nações Africanas, uma com a Zâmbia (2012) e outra com a Costa do Marfim (2015).
Renard alertou ainda para a Noruega de Erling Haaland, outro adversário dos Bleus no grupo I, "que conseguiu uma grande surpresa ao obter um resultado fantástico nas suas qualificações, especialmente frente à Itália".
"Acredito que muitos não queriam defrontar" o Senegal e a Noruega, "duas equipas de peso", disse Renard.
A Arábia Saudita, que Renard orienta desde 2024, após uma primeira passagem entre 2019 e 2023, vai enfrentar no grupo H a Espanha, o Uruguai e Cabo Verde, um grupo "difícil" segundo o selecionador.
"A Espanha pratica um futebol excecional", considerou, avaliando que a equipa campeã da Europa em 2024 é "provavelmente a melhor seleção do mundo".