A pressão aumenta com o passar do tempo. As hipóteses de qualificação para o Campeonato do Mundo permanecem latentes graças à mudança de formato. A Colômbia está em sexto lugar nas eliminatórias com 20 pontos, cinco pontos atrás da sétima classificada Venezuela (que atualmente tem uma vaga no play-off) e seis pontos atrás da Bolívia (oitava).
O Tricolor recebe em Barranquilla uma equipa peruana que precisa de ganhar: se não conquistar três pontos, os Incas, que se qualificaram para dois Mundiais consecutivos (Rússia-2018 e Catar-2022), complicariam ainda mais o seu caminho para o Mundial de 2026. Atualmente em nono lugar, com dez pontos, as perspectivas são sombrias.
Depois de perder por 3-2 com o Uruguai em Montevidéu (o Uruguai só venceu a Colômbia nos últimos jogos e também está em crise), a Colômbia entrou em parafuso. Um empate e três derrotas é um balanço desfavorável para a equipa de Néstor Lorenzo, que tinha no bolso um bilhete para o Mundial, mas que agora terá de remar contra a maré.
Na véspera da partida, o técnico argentino falou sobre a mudança repentina de treinador do Peru e os problemas de adaptação à nova realidade.
"Sou uma pessoa que sempre fala de processos, e no Peru foram cortados processos bem-sucedidos, um processo que tinha dado resultados, e foram iniciados outros processos que também foram cortados, como no caso do Fossati. Quando fomos jogar no Peru, o técnico era o Fossati e, bem, agora eles estão numa fase diferente", disse.
A Colômbia também chega com jogadores que estão atuando na Europa após o término da temporada. O saldo, em geral, é positivo: Jhon Lucumí venceu a Taça de Itália com o Bolonha. Dávinson Sánchez foi campeão e estrela com o Galatasaray na Turquia. Luis Díaz movimentou o mercado e ganhou a Premier League com o Liverpool.
A Colômbia tem as ferramentas para melhorar o seu nível. O tricolor precisa levantar a cabeça e virar a página. Na semana seguinte, os colombianos visitarão a Argentina em Buenos Aires em outra partida de tirar o fôlego.