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Nahuel Ferraresi denuncia agressão policial em Lima: "Partiram-me dois dedos"

Nahuel Ferraresi lamenta após uma ação.
Nahuel Ferraresi lamenta após uma ação.MARTIN MEJÍA / POOL / AFP
O jogador da Vinotinto explicou detalhadamente como os agentes agiram na terça-feira, depois do empate (1-1) da Venezuela na deslocação ao Peru, nas eliminatórias sul-americanas para o Mundial-2026.

"Bateram-me com dois bastões", disse o defesa-central Nahuel Ferraresi, que já passou por vários clubes em Portugal, como FC Porto B, Moreirense e Estoril Praia, enquanto mostrava ligaduras nos dedos indicador e anelar da mão direita.

"São coisas que não deveriam acontecer. O jogo acabou e fomos agradecer ao povo da Venezuela (nas bancadas). O Salomón Rondón foi dar a sua camisola, eu vou atrás dele e, quando vou atirar a minha aos adeptos, a polícia impede-me", disse o defesa em declarações aos canais oficiais da Federação Venezuelana de Futebol (FVF).

"Há um homem que me pára bem, mas depois outros ficaram zangados, não sei o que aconteceu, e pegaram nos bastões para nos bater. Bateram-me duas vezes e partiram-me dois dedos, mas não foi um ferimento grave", acrescentou após o empate 1-1.

Vídeos da discussão entre a polícia e vários jogadores da Venezuela a tentar aproximar-se de um grupo de adeptos nas bancadas tornaram-se virais nas redes sociais.

Ferresi explicou que a Federação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) já tomou conhecimento da agressão, enquanto a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) condenou o sucedido e pediu "respeito".