Rodrygo assume "responsabilidade" de comandar o Brasil sem Neymar e Vinicius

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Rodrygo assume "responsabilidade" de comandar o Brasil sem Neymar e Vinicius

Rodrygo abraça Neymar com Raphinha.
Rodrygo abraça Neymar com Raphinha.AFP
Sem os dois jogadores lesionados, o atacante formado no Santos disse neste sábado que vai tentar dar um passo em frente para comandar a Canarinha no clássico sul-americano contra a Argentina, na terça-feira, no Maracanã.

"As responsabilidades foram aumentando e eu sabia que, pouco a pouco, chegaria a minha hora na seleção. Agora, sem Neymar e Vini, espera-se ainda mais de mim e espero poder retribuir da mesma forma que eles confiam em mim", disse em conferência de imprensa na sede do treino do Brasil.

A seleção brasileira vai defender a histórica invencibilidade em casa da Albiceleste de Lionel Messi nas eliminatórias sul-americanas, depois de dois resultados negativos sob o comando do técnico Fernando Diniz: a primeira derrota para a Colômbia nas eliminatórias (2-1 na quinta-feira em Barranquilla) e a primeira derrota em dois jogos consecutivos nas eliminatórias para o Campeonato do Mundo.

Os últimos números de Rodrygo
Os últimos números de RodrygoFlashscore

"O clássico é um jogo de que é difícil falar com antecedência, independentemente da situação em que cada equipa se encontra (...) Será certamente um dos três jogos mais importantes da minha carreira", explicou o jogador do Real Madrid na Granja Comary, em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro.

"Acho que eles vão respeitar-nos da mesma forma que nós os respeitamos: tomando todo o cuidado possível com todos os seus jogadores perigosos. É difícil saber se eles vão pressionar ou esperar, ainda temos essa dúvida", completou.

Defesa de Diniz

Com apenas 22 anos, Rodrygo Goes é uma das cartas ofensivas mais experientes do plantel, que não contará com o guarda-redes Ederson, o lateral Danilo, o médio e capitão Casemiro e os avançados Neymar e Vinícius por lesão.

Mas ele trouxe de volta o avançado Gabriel Jesus, que não viajou para a Colômbia para se recuperar totalmente de um desconforto físico.

Sem entrar em campo desde 24 de outubro, quando marcou um golo na vitória por 2-1 sobre o Sevilla pela Liga dos Campeões, o jogador do Arsenal treinou com os companheiros neste sábado e deve ser titular.

"As minhas caraterísticas como jogador encaixam-se na forma como o Diniz pensa o futebol (...) Ele pede muito da gente principalmente no aspeto defensivo, para pressionar, para marcar sempre", disse Rodrygo, que na ausência de Neymar veste a camisa 10.

O Brasil, quinto colocado com sete pontos em cinco jogos, receberá os campeões mundiais, que lideram as eliminatórias sul-americanas para o Campeonato do Mundo de 2026 com 12 pontos.

Diniz, durante uma sessão de treino.
Diniz, durante uma sessão de treino.AFP

Os brasileiros, que têm sido criticados após uma sequência de três jogos sem vitórias (empate em 1-1 com a Venezuela, derrota por 2-0 para o Uruguai e derrota por 2-1 para a Colômbia) e um futebol desequilibrado, esperam voltar aos trilhos contra Messi e companhia, que chegam com a derrota por 2 a 0 para a Celeste de Marcelo Bielsa em La Bombonera na quinta-feira.

Rodrygo defendeu os esforços de Diniz para implementar o seu futebol de assinatura, com o qual ganhou recentemente a Copa Libertadores com o Fluminense e que, até agora, não foi evidenciado na seleção nacional.

"Não vejo que está tudo errado, assim como não vejo que está tudo certo (...) Tenho muita confiança na qualidade dos jogadores que estão aqui. Todos temos de aderir à ideia do Diniz", disse, referindo que com ele aprendeu a ser mais "agressivo" na pressão e a movimentar-se mais.

O avançado, que deve liderar o ataque ao lado de Raphinha, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli, ressaltou a importância de cuidar de Messi, de 36 anos, a quem considera "um dos melhores jogadores da história do futebol".

"Ele ainda pode ser muito perigoso", disse. "Vamos ter muito cuidado com ele".