Acompanhe as incidências da partida
Karl-Petter Loken, secretário-geral da Federação Norueguesa de Futebol, afirmou à NRK que está apreensivo com a possibilidade de o importante jogo de qualificação para o Mundial deste sábado frente a Israel ser interrompido devido a desafios de segurança.
A Federação não pretende divulgar detalhes financeiros, mas garante que está a investir mais do que nunca em medidas de segurança para este encontro, tanto dentro como nos arredores do estádio nacional.
"O nosso principal objetivo é garantir a segurança do evento aqui. E criar as melhores condições para que a equipa possa dar o seu melhor, vencer e, quem sabe, alcançar um Mundial masculino pela primeira vez em 28 anos", referiu Loken.
A presidente da Federação, Lise Klaveness, admite que está ansiosa.
"Nunca se sabe como vai correr um jogo. E agora, com a dimensão política envolvida, tudo se intensifica. Mas estamos a fazer dez vezes mais do que para um jogo internacional normal, por isso sentimo-nos bem preparados", disse à NRK.
Os regulamentos da FIFA aplicam-se, já que se trata de um jogo de qualificação para o Mundial, e existe uma cláusula no regulamento disciplinar da FIFA que permite que a associação organizadora seja punida com derrota caso surja um problema de segurança grave durante o decorrer do jogo.
Em 2007, Dinamarca e, em 2014, Sérvia foram penalizadas com derrotas por 0-3 devido ao abandono dos respetivos jogos por comportamento dos adeptos.
"É sobretudo a realização dos jogos dentro do estádio que será fundamental para garantir que a Federação Norueguesa de Futebol não se veja envolvida numa situação destas", afirmou Espen Auberg, antigo membro do comité judicial da UEFA, à NRK.
"Acredito que o limiar para atribuir uma derrota é provavelmente mais elevado se os problemas de segurança estiverem relacionados com situações fora do estádio e manifestações que não ocorram no seu interior, do que se forem os próprios adeptos a obrigar à interrupção do jogo", acrescentou Auberg.
Noruega - Israel disputa-se no Estádio Ullevaal, em Oslo, este sábado, às 17:00 (hora de Lisboa).