Recorde as principais incidências da partida

O Brasil chegou a três derrotas seguidas nas Eliminatórias, algo também inédito. A sequência negativa deixou a seleção de Fernando Diniz em 6.º lugar, com 7 pontos, ainda na zona de classificação direta para o Mundial. Já a Argentina atingiu os 15 pontos e manteve-se na liderança.
Confusão e violência
Uma briga generalizada tomou conta do Setor Sul do Maracanã durante a execução do hino nacional do Brasil. Sem separação entre as claques, brasileiros e argentinos entraram em confronto. A Polícia Militar reprimiu fortemente os adeptos da Argentina, e os jogadores da Albiceleste tentaram intervir.

Após os atletas da Argentina saírem de campo e voltarem, o jogo começou com 27 minutos de atraso. A tensão refletiu-se no canto em muitas faltas e três cartões amarelos para o Brasil no primeiro tempo. A canarinha foi superior, mas pecou muito na definição das jogadas, sobretudo com Raphinha.

De novo na bola aérea
O Brasil ampliou a pressão na volta do intervalo e criou oportunidades. Na melhor delas, após boa jogada de Gabriel Jesus, aos 12, Martinelli desperdiçou na cara de Emiliano Martínez. O castigo veio novamente na bola aérea, cinco minutos depois. Num canto de Lo Celso, Otamendi subiu no terceiro andar e cabeceou no ângulo.

A Argentina chegou ao golo na sua primeira finalização certa na partida. A desvantagem esfriou o ânimo da equipa brasileira, e Diniz tentou resgatar a equipa com as entradas de Endrick e Joelinton. Douglas Luiz e Raphael Veiga também foram a campo.
Expulsão polémica e "equipa sem vergonha"
Para piorar a situação brasileira, o árbitro Piero Maza expulsou Joelinton aos 36, nove minutos após ele entrar. O médio recebeu cartão vermelho direto por um empurrão sem bola em Rodrigo de Paul. Apesar de ter sido atingido no peito, o argentino levou as mãos ao rosto e caiu no chão.

Mesmo com a vantagem numérica, a Argentina seguiu fechada na defesa para segurar o resultado. Sem muita ordem, o Brasil tentou de tudo, mas não deu trabalho a Emiliano Martínez. A seleção de Fernando Diniz ainda ouviu gritos de "equipa sem vergonha" antes do apito final.