O treinador Darren Bazeley retirou Wood ao minuto 60, após um choque no particular disputado em Oslo na terça-feira, em que o avançado igualou o registo máximo de internacionalizações dos All Whites (88) de Ivan Vicelich.
Bazeley explicou que o joelho de Wood já o incomodava durante esta janela internacional, mas a equipa conseguiu gerir a situação para que pudesse ser titular frente aos noruegueses e igualar o recorde de Vicelich.
"Tem estado um pouco dorido esta semana. Nada de muito grave", afirmou Bazeley na conferência de imprensa após o jogo: "Acho que, quando o viram cair, ele segurou-se um pouco. Sente alguma rigidez no joelho. Por isso, penso que ficará bem. Mas sabíamos ao longo da semana que não estava a 100%. Por isso, jogou pouco frente à Polónia. Depois, trabalhámos para que pudesse ser titular hoje, pois hoje tornou-se ... o jogador com mais internacionalizações em partilha, com 88 jogos."
O melhor marcador de sempre da Nova Zelândia ficou no banco até ao minuto 84 na derrota por 1-0 no particular frente à Polónia, em Chorzow, na última quinta-feira.
As dificuldades de Wood surgem numa altura complicada para o Forest, que não vence há sete jogos em todas as competições sob o comando de Ange Postecoglou, antes de receber o Chelsea em casa no sábado.
Wood marcou dois golos na estreia do Forest na Premier League frente ao Brentford, mas não voltou a marcar desde então.
Tem estado longe do avançado que apontou 20 golos na época passada, com o Forest a perder 2-0 no terreno do Newcastle United no último jogo, aumentando ainda mais a pressão sobre Postecoglou.
Frente à Noruega, Wood desperdiçou duas oportunidades em dois minutos para colocar os All Whites a vencer por 2-0 no início da segunda parte, primeiro ao rematar à barra e depois ao cabecear ao lado. Minutos após a saída de Wood, o suplente norueguês Antonio Nusa marcou de perto, anulando o esforço de Finn Surman mesmo em cima do intervalo.
A Nova Zelândia, já apurada para o Mundial do próximo ano, pôs fim à sequência de nove vitórias consecutivas da Noruega, mas viu-lhe escapar o primeiro triunfo em solo europeu desde 2010.
"Não perder é positivo, mas não vencemos. Esse é o próximo passo – derrotar equipas europeias, vencer equipas sul-americanas", afirmou Bazeley.
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