Rafael Louzán compareceu na WFS para partilhar com diferentes intervenientes da indústria do futebol a forma como ele e a sua equipa têm trabalhado desde que entraram para a RFEF, há quase um ano. E, acima de tudo, deixou claro que se caracteriza pela "tranquilidade".
"Nestes 10 meses, tentámos chegar a um consenso, a muita tranquilidade. Tudo isto permitiu-nos viver um momento de grande tranquilidade", afirmou o líder galego.
Por outro lado, destacou a sua vontade de colocar a RFEF e a Espanha nas maiores montras da indústria do jogo: "Estou aqui porque estou convencido de que este é o lugar onde tenho de estar. A voz da Federação tem de ser ouvida aqui. Tentarei evitar a controvérsia. Se houver um problema, falaremos sobre ele", afirmou.
Receitas da Supertaça
Louzán gabou-se dos 51 milhões de euros que a Supertaça de Espanha na Arábia Saudita rende ao futebol espanhol:"Damos 26 milhões de euros ao futebol não profissional e o resto é dividido entre as equipas que participam no torneio", disse.
Houve ainda tempo para falar das competições diretamente dependentes da RFEF:"A Primeira Federação tinha um défice evidente. A competição estava a perder dinheiro e a Federação estava a perder dinheiro. Isso devia-se à questão da televisão. Agora, chegámos a acordos que nos permitem ter índices de audiência televisiva espectaculares", afirmou.
"Temos de dar fiabilidade e confiança às competições, para que os clubes não percam dinheiro. O caminho a seguir é que estas competições tenham um controlo económico, tal como a LFP, para que não gastemos mais do que ganhamos", acrescentou.
O melhor Campeonato do Mundo de sempre?
Como não podia deixar de ser, a presença de Espanha à frente da organização do Campeonato do Mundo de 2030 foi também sublinhada: "Meio século depois, vamos realizar outro Campeonato do Mundo, o Centenário, aliás, e pode ser o melhor da história", disse o presidente.
"Há uma lista restrita de 11 sedes em Espanha, apenas uma lista restrita. Málaga renunciou, e Valência e Vigo podem entrar. A decisão final cabe à FIFA. Mas este Mundial pode servir para melhorar os nossos estádios", comemorou.