Recorde as incidências da partida
Análise à partida: "Foi o jogo que esperávamos. A Irlanda era melhor do que vimos no estágio de setembro. Estava ferida depois do jogo da Arménia e esperávamos uma reação e esta agressividade. Trabalhou muito bem. Mas para nós foi importante não ficarmos ansiosos, não perder concentração e abrir contra-ataque e dar uma bola parada. Tivemos 9 cantos, contra 0 da Irlanda. Não tiveram um remate à baliza. Em geral, o aspeto sem bola foi muito bom. Faltou marcar o golo mais cedo, mas gostei muito da resiliência, dos valores da equipa, não perdemos o controlo... Foi uma vitória muito trabalhada mas merecida."
Dificuldades no ataque: "Acho que a ideia era continuar com o que podíamos utilizar, jogadores por dentro, o Bruno (Fernandes) e o Bernardo (Silva), ter largura e a chegada do Nuno Mendes e do Pedro Neto. Na segunda parte ajudou ter o Pedro Neto no lado esquerdo, porque a Irlanda tinha uma estrutura assimétrica. Acontece.... Não foi uma estratégia de cruzar, era também evitar o contra-ataque e ter equilíbrio defensivo bem feito. Faltou mais rapidez com bola, utilizar a largura do campo para encontrar espaço entrelinhas. A Irlanda fechou-se muito, com onze no último terço. Já fizemos melhor, mas acontecem jogos sem o último passe ou decisão, faltou encontrar o golo mais cedo. Em geral a equipa nunca perdeu o controlo, muito coração e cabeça. Os adeptos ajudaram a equipa para ganhar os 3 pontos."
Substituições ajudaram: "Isso é importante. Acho que já falei disso no Europeu. Não conseguíamos terminar o jogo mais fortes e isso mudou durante a Liga das Nações. Na meia-final com a Alemanha é momento em que a equipa acaba bem e com inteligência. Os jogadores entram com ideias claras e isso faz a equipa ser consistente."
Golo de Rúben Neves com o 21 nas costas: "A força do Diogo está connosco e é sempre uma inspiração e uma oportunidade de continuar com o seu sonho, que é o nosso."