O bicampeão mundial pede"mais transparência e segurança jurídica no processo eleitoral", que, de acordo com os estatutos, deve ser convocado pelo presidente em exercício com um ano de antecedência, a partir de 23 de março. Como o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem "controlo absoluto sobre todo o processo", Ronaldo exige um prazo de pelo menos um mês.
"O próximo Mundial ainda está a 16 meses de distância. Vamos para lá com um jejum de 24 anos sem títulos. E tudo o que o futebol brasileiro não precisa agora é de um processo eleitoral de legitimidade duvidosa", escreveu o tricampeão mundial na carta enviada à FIFA, CONMEBOL e CBF, além dos 40 clubes da primeira e segunda divisões.
A última vez que houve um candidato de oposição numa eleição para presidente da CBF foi em 1989. Para ser registrado como tal, Ronaldo precisa do apoio formal de quatro das 27 federações nacionais e quatro clubes. As federações têm um peso maior do que os clubes na votação e, portanto, podem escolher um presidente por conta própria.