Selecionador de Marrocos reverencia Ancelotti e exalta Brasil: "Sempre favorito ao título"

Walid Regragui, selecionador de Marrocos
Walid Regragui, selecionador de MarrocosABDEL MAJID BZIOUAT / AFP

Walid Regragui, selecionador de Marrocos, teceu elogios à seleção brasileira e ao trabalho de Carlo Ancelotti. O adversário africano será o primeiro adversário verde e amarelo na luta pelo hexacampeonato mundial. A partida, ainda sem local e horário definido, acontecerá no dia 13 de junho, um sábado.

Os marroquinos chegam confiantes ao Mundial dos Estados Unidos, México e Canadá, especialmente após o quarto lugar obtido no último Mundial, a melhor classificação de uma seleção africana na história do torneio.

Apesar do grande momento de Marrocos, inclusive com uma campanha perfeita nas Eliminatórias Africanas, Walid Regragui destacou o Brasil como um dos favoritos ao título, exaltando a nova geração canarinha.

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"Para mim, o Brasil sempre teve talento. Não há um Mundial em que o Brasil não tenha chegado com grandes jogadores — e não vai ser diferente agora. O Brasil é sempre um dos favoritos. Vamos respeitar como respeitamos todos", afirmou Walid Regragui aos jornalistas.

Também exaltou o orgulho do povo marroquino por enfrentar o Brasil, país que representa a história do futebol mundial.

"O Brasil, como eu falei da Argentina, é um país que faz os jovens sonharem com o futebol. É sempre um orgulho jogar contra o Brasil. E é um respeito infinito, porque o Brasil é história e é futebol. Enfrentar o Brasil é uma alegria para os adeptos marroquinos, com certeza", disse o treinador.

"E é uma alegria para os jogadores também. Vai ser um grande jogo neste Mundial. Antes, quando se dizia ‘Brasil x Marrocos’, talvez não houvesse tanto interesse. Mas acredito que, agora, o mundo vai querer ver este jogo", prosseguiu.

Regragui também falou sobre o encontro com Carlo Ancelotti, treinador que considera um dos seus grandes exemplos no futebol.

"O Carlo, para mim, é uma referência. É um homem enorme, como pessoa e como treinador. Acho que o Brasil fez algo grandioso ao chegar a um acordo com ele, porque ele vai trazer a experiência e a tranquilidade que a seleção brasileira precisava, dentro e fora de campo. Então, não vou dizer que é o professor contra o jovem, mas quase isso. Aprendemos muito com ele", concluiu.