Numa nota divulgada pouco depois do triunfo de Portugal sobre a Áustria, por 1-0, com um golo de Anísio Cabral, que permitiu juntar o título Mundial de sub-17 ao europeu no escalão, a ANTF felicitou todos os jogadores e a equipa técnica, liderada por Bino Maçães.
“Esta conquista inédita dos nossos sub-17 honra o futebol português e representa a continuidade de uma tradição vitoriosa iniciada na era de Carlos Queiroz. É um orgulho enorme ver uma nova geração elevar novamente Portugal ao topo do mundo”, considerou Henrique Calisto, presidente da ANTF.
A associação destaca “o feito histórico” de Portugal e enaltece a “competitividade do futebol de formação português”, considerando que o triunfo "evidencia a excelência da escola nacional de treinadores, exemplarmente representada por Bino Maçães, cujo trabalho, liderança e visão desportiva foram determinantes ao longo de toda a competição”.
Em Doha, um golo de Anísio Cabral, aos 32 minutos, permitiu a Portugal conquistar o título pela primeira vez, na sua quarta presença, em 20 edições, depois do terceiro lugar em 1989, na Escócia, e de ter sido eliminado nos quartos de final em 1995, no Equador, e 2003, na Finlândia.
Este é o terceiro título de campeão do mundo conquistado por Portugal, depois dos triunfos nos Mundiais de sub-20, em 1989, na Arábia Saudita, e 1991, em Portugal, em ambos os casos sob a orientação de Carlos Queiroz.