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As Lionesses, orientadas por Sarina Wiegman, e os Young Lions, de Lee Carsley, conquistaram os seus respetivos títulos, mas o treinador alemão garantiu que esses feitos não aumentam a pressão sobre a seleção principal: “Não, de forma alguma”, respondeu em conferência de imprensa, na véspera do jogo contra Andorra, em Birmingham, a contar para a qualificação do Mundial. “Se há um objetivo a atingir, isso é um bom presságio. Fiquei muito feliz pela Sarina e pelo Lee, que fizeram um trabalho fantástico. Manter o título é uma grande conquista.”
Com um sorriso, Tuchel reforçou a mensagem: “Ganhar um troféu com a Inglaterra é possível. Não há maldição para as equipas inglesas. É um bom sinal e vamos fazer o nosso melhor para seguir o exemplo deles.”
Um desafio gigante: voltar a ganhar um Mundial
A Federação Inglesa confiou a Tuchel, ex-treinador de Bayern Munique, PSG e Chelsea, a missão de vencer o Mundial de 2026, que será coorganizado por Estados Unidos, Canadá e México.
A Inglaterra procura conquistar o seu primeiro grande título desde o histórico triunfo no Campeonato do Mundo de 1966. Depois disso, a seleção chegou a duas finais do Europeu consecutivas, em 2021 e 2024, ambas perdidas sob o comando de Gareth Southgate.

Início irregular, mas confiança intacta
Sob a liderança de Tuchel, os Três Leões venceram a Albânia (2-0), a Letónia (3-0) e Andorra (1-0) nas primeiras partidas de qualificação, mas as exibições ficaram aquém das expectativas. Para agravar, a equipa perdeu um particular contra o Senegal (1-3), em junho.
Apesar do arranque inconsistente, o treinador alemão garante que o apoio dos adeptos tem sido total: “Recebo muitos conselhos, é certo, mas sempre de forma amigável. A maioria deles diz apenas: ‘Traga-o para casa, Thomas’. Basicamente, é essa a tarefa que tenho em mãos.”
A frase “Bring It Home” tornou-se um slogan popular entre os adeptos ingleses, que pedem aos jogadores que tragam um troféu de volta ao “berço do futebol”.
Problemas com lesões complicam setembro
Tuchel terá de lidar com várias baixas importantes para os próximos compromissos. Entre os indisponíveis estão Bellingham, Colwill, Foden, Palmer e Saka. Para piorar, o treinador anunciou esta sexta-feira a retirada de John Stones, defesa-central e médio-defensivo do Manchester City, devido a um problema muscular.