A personalidade competitiva de Bellingham tem suscitado dúvidas sobre o seu temperamento, depois de várias discussões de alto perfil.
Tuchel disse numa entrevista, no dia seguinte à derrota da Inglaterra por 3-1, no amigável com o Senegal, em junho, que adorava o "fogo" do jogador de 22 anos, mas revelou que a sua mãe achava repulsivas algumas das atitudes do médio.
O alemão pediu agora desculpa a Bellingham, que está ausente da seleção inglesa para os jogos de qualificação para o Mundial de setembro, contra Andorra e Sérvia, após uma cirurgia ao ombro.
"Usei esta palavra sem intenção, só para deixar bem claro", disse Tuchel esta sexta-feira.
"Não tive nenhuma intenção, não houve nenhuma mensagem, não houve nenhuma agenda escondida. Compreendo perfeitamente que é da minha responsabilidade o facto de ter criado estas manchetes. Peço desculpa pelo incómodo e pelas manchetes que criei", acrescentou.
Como antigo treinador do Chelsea, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain, Tuchel admitiu que deveria ter tido a experiência necessária para lidar melhor com a situação.
“Tenho experiência suficiente, devia ter sabido fazer melhor e devia ter feito melhor”, afirmou.
"Pensei que tinha um pouco mais de crédito convosco, por fazer tudo isto na minha segunda língua. Fi-lo na manhã seguinte a uma derrota e sem dormir muito. Fi-lo numa entrevista em direto e utilizei a palavra errada", assumiu.
Reconhecendo que a utilização da palavra "repulsivo" foi inadequada, Tuchel acrescentou: "A responsabilidade é minha. Usei a palavra errada. Não queria usar esta palavra. Usei-a. Criei o oposto. A responsabilidade é minha. Entrei imediatamente em contacto com ele, é claro. O foco de Jude está agora na sua reabilitação".