Recorde as incidências da partida
Bino Maçães (selecionador de Portugal):
“Com todo o mérito, estamos na fase final que tanto queríamos. Ainda por cima, neste ano, temos mundial também. É um prémio para estes miúdos e para esta geração."
"Temo-nos vindo a preparar um bocadinho para isto (disputar fases finais das competições) Normalmente, pensamos em ‘grande’, porque temos miúdos com qualidade na formação. Também tiramos proveito do que os clubes fazem. Parabéns para os clubes, por nos dispensarem estes jogadores, com a qualidade que também já têm na interpretação do jogo."
"Já defrontámos França, Espanha, Alemanha, várias das equipas que podem estar neste europeu. Estaremos preparados, com humildade e ‘pés assentes no chão’. É um prémio para desfrutarem estarem numa competição dessas. Que seja a primeira de muitas."
"Jogámos estrategicamente, um bocadinho como tínhamos feito contra os Países Baixos (triunfo por 3-1), que nos tinham de ganhar o jogo se quisessem ter esperanças (de apuramento para o Europeu sub-17). Eles tinham de nos vir pressionar para aproveitarmos a ansiedade do adversário. Este jogo também foi um bocadinho isso. Primeiro, tivemos de preparar a equipa para um jogo decisivo. Ainda não tínhamos passado por uma situação deste género. Quando é a sério, a ansiedade apodera-se dos jogadores. Estamos a falar de miúdos de 16 anos”.
Rafael Quintas (jogador de Portugal):
“Esperávamos uma Sérvia muito mais ofensiva. Temos jogadores com muita qualidade com a bola nos pés. Foi bom para nós a Sérvia não ter sido tão ofensiva. Conseguimos tornar o jogo fácil na primeira parte. Depois, tudo foi fluindo. Somos uma equipa que sabe da sua responsabilidade. Somos confiantes. Fazendo o nosso trabalho, era muito difícil a Sérvia alcançar-nos."
"Em termos de seleções, é muito difícil definir as melhores (a propósito de possíveis adversários nos campeonatos da Europa e do mundo). Estas equipas que apanhámos (Sérvia, Hungria e Países Baixos) tinham muita qualidade e criaram algumas dificuldades. Fizeram-nos evoluir muito."
"Agora, vamos apanhar outro tipo de equipas, ofensivamente muito mais fortes, que nos vão causar outras dificuldades. Queremos dar o nosso melhor e demonstrar que Portugal é um país pequeno, mas as pessoas são ‘gigantes’”.