Portugal 4-1 Inglaterra
Se antes do Campeonato da Europa era permitido sonhar, no Chipre os sub-17 de Portugal estão a passar para realidade. Depois da reviravolta diante de Espanha, uma vitória categórica sobre Inglaterra que deixa a Seleção Nacional no primeiro lugar e como, arriscamos dizer, a principal favorita à conquista da prova neste momento.
Em Larnaca estavam reunidos os condimentos para uma boa partida. Os ingleses chegavam moralizados da goleada imposta a França na primeira jornada e entraram melhor na partida. Nos primeiros 25 minutos, Diogo Ferreira negou o golo por duas vezes a Mheuka. E se o primeiro lance foi um remate de fora da área, no segundo foi uma demonstração de reflexos apuradíssimos.
Portugal parecia precisar de algo mais e esse desiderato ficou entregue a Rodrigo Mora. Pequeno e franzino, já se destaca no meio dos grandes na Liga 2, e no Chipre não demorou a mostrar qualidade. Depois de marcar diante de Espanha voltou a deixar marca frente a Inglaterra, com um remate de fora da área que surpreendeu Brits (34 minutos).
Contudo, qualidade individual também existia do outro lado e Mikey Moore, que já jogou pela equipa principal do Tottenham, empatou tudo aos 43 minutos, aproveitando uma defesa incompleta de Diogo Ferreira ao cruzamento de Shahar.
O empate com que a partida chegou ao intervalo não durou muito. Aos 48 minutos surgiu Rodrigo Mora (quem mais?) a responder ao cruzamento de Cardoso Varela para colocar a bola nos fundo das redes. De resto, o jovem extremo do FC Porto pareceu ganhar o gosto em assistir e aos 64 minutos voltou a surgir na esquerda mas desta vez lançou Gabriel Silva que teve uma bela finalização.
Aos 68 minutos, a estocada final. Acabando de entrar, Afonso Patrão beneficiou de uma bela jogada de Rodrigo Mora e fez o quarto de Portugal perante a incredulidade de Inglaterra.
Os quartos de final ainda não ficaram selados devido à vitória de França sobre Espanha, que obriga Portugal a fazer pelo menos um ponto diante dos gauleses na última ronda. A Seleção Nacional lidera o Grupo D com seis pontos, seguida de Inglaterra (três) e dos franceses (três), com Espanha (zero) já eliminada.
