Reveja aqui as principais incidências da partida

Um ano depois de terem disputado a final do Campeonato da Europa sub-17 no Chipre, Portugal e Itália defrontavam-se novamente no Europeu da categoria, desta feita nas meias-finais. Os transalpinos chegavam como vencedores dos Grupo B, enquanto que a equipa de Bino terminou no segundo lugar do Grupo A, atrás de França.
E se em Limassol foi um autêntico massacre italiano, em Tirana a partida foi mais repartida, com um ligeiro ascendente para Portugal. Contudo, a seleção nacional acabou traída aos 20 minutos, quando Arena entrou na área e foi derrubado por Mauro Furtado. Chamado a converter o penálti, Samuele Inacio viu Romário Cunha defender o primeiro remate, mas corrigiu na recarga.
Em desvantagem, Portugal partiu para frente e chegou ao empate ainda antes da meia-hora. Mateus Mide lançou Duarte Cunha na direita que cruzou para o segundo poste, onde apareceu Stevan Manuel (28’). O sobrinho de Renato Sanches igualou a partida e foi assim que os conjuntos recolheram ao intervalo.
No segundo tempo, um filme muito semelhante ao da primeira parte. Itália voltou a adiantar-se com um grande golo, desta feita de Alessio Baralla que disparou um remate ao ângulo superior direito de Romário Cunha. Sem qualquer hipótese.
O golo pareceu serenar as hostes transalpinas, que assumiram o controlo da partida, mas contra a corrente da partida, Portugal conseguiu construir uma bela jogada que foi concretizada por Tomás Soares (67’). Aposta ganha de Bino Maçães que tinha lançado o jovem aos 59’.
Com a igualdade no marcador, Portugal tomou conta da partida, lançou-se para a frente e apostou tudo para evitar os penáltis, mas não conseguiu voltar a bater Sebastiano Nava. O bilhete para final ia mesmo ser decidido nos penáltis.
No desempate por penáltis, a primeira série de cinco arrancou com duas defesas. Nava negou Tomás Soares e Romário Cunha superou Comotto. Os seguintes foram todos parar ao fundo das redes, até à última ronda, em que Dbouk viu o guardião transalpino antecipar-se novamente e Martim Cunha teve de se aplicar para segurar o remate de Maccaroni.
Na morte súbita, Romário Cunha foi herói. Depois de Chelmik marcar, o guarda-redes português segurou o disparo de Idrrisa e colocou Portugal na final do Euro-2025, diante da França, com quem empatou na fase de grupos.
