Recorde as incidências da partida
Marisa Gomes (selecionadora de Portugal):
"Sabíamos que íamos defrontar uma equipa muito forte. Conseguimos fazer uma boa primeira parte. O penálti foi um lance decisivo.
Fomos para o intervalo a perder 1-0 e isso influenciou a forma como viríamos a encarar a segunda parte.
No entanto, sublinho a maneira como nos conseguimos reinventar no jogo. A Espanha é uma equipa com uma variabilidade de soluções, que joga bem por fora e por dentro, e é sempre muito agressiva nas transições, e a nossa resposta e a capacidade que demonstrámos de jogar no campo todo é uma vitória.
Estamos muito orgulhosos daquilo que foi o desempenho da equipa e o desempenho individual de cada jogadora.
Levamos daqui a certeza de que, no final do jogo, estamos muito melhor do que estávamos no início. Esse lado aquisitivo é o mais importante, estarmos aqui, ganharmos experiência.
A Espanha é claramente uma candidata a vencer este Europeu, mas também sabemos que cada jogo tem uma história diferente.
Vamos agora ter pela frente a Inglaterra, com um padrão de problemas completamente distinto, e o mesmo acontecerá no terceiro jogo, com os Países Baixos. Vamos trabalhar para conseguir dar a melhor resposta”.
Erica Cancelinha (capitã de Portugal):
“Entrámos muito bem no jogo, jogámos olhos nos olhos com uma campeã em título e acho que isso é de um orgulho tremendo para nós. Vamos dar tudo nos próximos dois jogos que aí vêm.
A nossa união e a nossa mentalidade foram decisivas. Nunca perdemos o foco e nunca nos fomos abaixo enquanto equipa.
Tivemos quatro remates e estivemos muito bem na primeira parte. Acho que mexeu um bocadinho connosco, mas temos que reagir a isso.
O que lhes digo é que tenho um orgulho tremendo nelas. Nunca nos fomos abaixo e isso é o mais importante”.
Carolina Salgado (jogadora de Portugal):
“Sabíamos que a Espanha iria ser uma equipa muito complicada, porém, entrámos muito bem e conseguimos mais situações de remate e finalização do que as espanholas na etapa inicial.
Não conseguimos executar da melhor forma e, depois, elas acabaram por marcar. Mesmo assim, não baixámos os braços, lutámos pelo nosso país e isso é o mais importante. Só temos orgulho naquilo que fizemos.
Obviamente que queríamos sair deste jogo sem sofrer golos. O golo afetou um bocadinho, mas nós reunimos todas e falámos sobre isso. Sabemos que continuamos unidas e com os nossos objetivos intactos. É seguir o caminho.
É um orgulho para mim poder representar o meu país, a minha família e os meus amigos. Estou muito feliz e agora só quero continuar o meu trabalho. Temos dois jogos importantes pela frente. O que fizemos hoje permite-nos encarar com otimismo os próximos dois jogos”.
Filipa Ribeiro (jogadora de Portugal):
“Demos tudo na primeira parte. Entrámos muito bem e estivemos por cima. Na segunda parte, também fruto do cansaço, as espanholas acabaram por estar melhor do que nós. Seja como for, batemo-nos de igual para igual com a Espanha e fizemos um grande jogo.
O calor também não ajudou. Estava muito calor. Mas o que interessa realmente é a resposta que demos. Estivemos por cima a primeira parte e criámos várias oportunidades. Se tivéssemos feito um golo, a história do jogo seria diferente.
Sabíamos que as dificuldades seriam muitas, mas acreditávamos que tínhamos uma equipa capaz de se bater de igual para igual com as favoritas à conquista deste Europeu.
Vamos ter sempre esperança. Queremos bater-nos olhos nos olhos com qualquer equipa. Prometemos dar o nosso melhor em todos os jogos”.