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Europeu sub-21: As reações dos jogadores de Portugal ao empate com França (0-0)

Mateus Fernandes perante Ismael Doukouré
Mateus Fernandes perante Ismael DoukouréJoe Klamar / AFP / AFP / Profimedia

Declarações na zona mista após o jogo Portugal-França (0-0), da primeira jornada do Grupo C do Campeonato da Europa de futebol de sub-21, disputado na quarta-feira em Trencin, na Eslováquia.

Recorde as incidências da partida

Mateus Fernandes (jogador de Portugal):

“Foi um grande jogo para jogadores, adeptos e treinadores. Acho que mostrámos a nossa qualidade, mas não conseguimos capitalizar as nossas ocasiões. Sabemos que, se não concretizarmos os nossos lances, a outra equipa pode marcar, tal como aconteceu na última jogada em que podíamos ter perdido o jogo. É este bocadinho que nos falta para o próximo nível.

Agora, é descansar, porque o próximo jogo (frente à Polónia, no sábado, da segunda jornada da primeira fase) será muito importante e difícil e o mais difícil é manter a consistência. Há que encará-lo como se fosse uma final. Esta seleção é muito boa em termos futebolísticos e humanos e sinto mesmo que podemos fazer coisas bonitas neste Europeu.

Joguei num contexto diferente do que tive esta época (no Southampton) e mais atrás, o que facilita as minhas características. No geral, não fico satisfeito, porque queria ganhar. Falta-nos um pedacinho para passarmos para outro nível, que é marcar golos.

(A influência dos títulos recentes das seleções principais e de sub-17) Alimenta-nos e é um combustível para nós, porque queremos estar nessas decisões e ser campeões. Cada um está aqui para dar o seu melhor por Portugal. Sinto mesmo que somos um grande grupo e, se repararem, toda a gente correu para trás e atacou neste partida”.

João Muniz (jogador de Portugal):

“Fizemos um bom jogo e claramente faltou-nos eficácia e melhores decisões no último terço, mas estamos tranquilos. O nosso trabalho foi muito bem feito. Apenas tivemos falta de capricho e um pouco de displicência num dos lances, mas há que levantar a cabeça e a competição ainda é longa.

A França tem uma grande seleção e os inícios de competição são sempre muito difíceis. Fizemos um grande jogo, tivemos atitude e dedicação e, por isso, estamos muito orgulhosos do nosso trabalho. A questão que falta é finalizar e fazer golos.

(Parceria com Chico Lamba no eixo defensivo) Nós damo-nos muito bem e já tínhamos jogado juntos na formação do Sporting. Na seleção, o grupo dá-se muito bem. O trabalho que fizemos nestas últimas semanas na Cidade do Futebol foi para conhecer os colegas. Todos sabemos da qualidade de cada um e estamos tranquilos uns com os outros.

Temos o objetivo de chegar o mais longe possível e este jogo mostrou que temos capacidade e conseguimos batermo-nos de frente com qualquer adversário. Agora, é levantar a cabeça e continuar a fazer um grande Europeu. Encaramos todos os jogos para ganhar. Sendo contra a Polónia, a Geórgia ou a França, a atitude é sempre a mesma”.

Flávio Nazinho (jogador de Portugal):

“Custou (assistir do banco de suplentes às oportunidades falhadas na primeira parte). Ainda saltámos umas quantas vezes. Era importante termos marcado, mas não fomos tão felizes nesse aspeto e pagámos um bocado esse preço, porque a França também conseguiu criar algumas oportunidades."

Podíamos ter saído daqui com a vitória, mas, se continuarmos a demonstrar esta atitude, acho que conseguiremos chegar longe nesta competição. Isso significa o quê? Chegar o mais longe possível. Agora, é recuperar o melhor possível e ganhar à Polónia.

(Entrada ao intervalo) Fiz o que o ‘mister’ me pediu, que era manter o ritmo e ajudar os meus colegas. O mais importante é a equipa. Jogar a titular? Isso já não me cabe decidir. A decisão é do ‘mister’, mas claro que quero sempre ajudar para poder ajudar a equipa”.

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