Recorde as incidências da partida
Mateus Fernandes (jogador de Portugal):
“Foi um grande jogo para jogadores, adeptos e treinadores. Acho que mostrámos a nossa qualidade, mas não conseguimos capitalizar as nossas ocasiões. Sabemos que, se não concretizarmos os nossos lances, a outra equipa pode marcar, tal como aconteceu na última jogada em que podíamos ter perdido o jogo. É este bocadinho que nos falta para o próximo nível.
Agora, é descansar, porque o próximo jogo (frente à Polónia, no sábado, da segunda jornada da primeira fase) será muito importante e difícil e o mais difícil é manter a consistência. Há que encará-lo como se fosse uma final. Esta seleção é muito boa em termos futebolísticos e humanos e sinto mesmo que podemos fazer coisas bonitas neste Europeu.
Joguei num contexto diferente do que tive esta época (no Southampton) e mais atrás, o que facilita as minhas características. No geral, não fico satisfeito, porque queria ganhar. Falta-nos um pedacinho para passarmos para outro nível, que é marcar golos.
(A influência dos títulos recentes das seleções principais e de sub-17) Alimenta-nos e é um combustível para nós, porque queremos estar nessas decisões e ser campeões. Cada um está aqui para dar o seu melhor por Portugal. Sinto mesmo que somos um grande grupo e, se repararem, toda a gente correu para trás e atacou neste partida”.
João Muniz (jogador de Portugal):
“Fizemos um bom jogo e claramente faltou-nos eficácia e melhores decisões no último terço, mas estamos tranquilos. O nosso trabalho foi muito bem feito. Apenas tivemos falta de capricho e um pouco de displicência num dos lances, mas há que levantar a cabeça e a competição ainda é longa.
A França tem uma grande seleção e os inícios de competição são sempre muito difíceis. Fizemos um grande jogo, tivemos atitude e dedicação e, por isso, estamos muito orgulhosos do nosso trabalho. A questão que falta é finalizar e fazer golos.
(Parceria com Chico Lamba no eixo defensivo) Nós damo-nos muito bem e já tínhamos jogado juntos na formação do Sporting. Na seleção, o grupo dá-se muito bem. O trabalho que fizemos nestas últimas semanas na Cidade do Futebol foi para conhecer os colegas. Todos sabemos da qualidade de cada um e estamos tranquilos uns com os outros.
Temos o objetivo de chegar o mais longe possível e este jogo mostrou que temos capacidade e conseguimos batermo-nos de frente com qualquer adversário. Agora, é levantar a cabeça e continuar a fazer um grande Europeu. Encaramos todos os jogos para ganhar. Sendo contra a Polónia, a Geórgia ou a França, a atitude é sempre a mesma”.
Flávio Nazinho (jogador de Portugal):
“Custou (assistir do banco de suplentes às oportunidades falhadas na primeira parte). Ainda saltámos umas quantas vezes. Era importante termos marcado, mas não fomos tão felizes nesse aspeto e pagámos um bocado esse preço, porque a França também conseguiu criar algumas oportunidades."
Podíamos ter saído daqui com a vitória, mas, se continuarmos a demonstrar esta atitude, acho que conseguiremos chegar longe nesta competição. Isso significa o quê? Chegar o mais longe possível. Agora, é recuperar o melhor possível e ganhar à Polónia.
(Entrada ao intervalo) Fiz o que o ‘mister’ me pediu, que era manter o ritmo e ajudar os meus colegas. O mais importante é a equipa. Jogar a titular? Isso já não me cabe decidir. A decisão é do ‘mister’, mas claro que quero sempre ajudar para poder ajudar a equipa”.