Recorde aqui as incidências do encontro
Vencedora da competição em 1988, a equipa francesa dominou o jogo desde o início. Wilson Odobert teria certamente inaugurado o marcador se não tivesse ficado com a bola presa debaixo dos pés na zona dos seis metros, enquanto Felix Lemarechal rematou diretamente para os braços de Luka Kharatishvili.

O jogo continuava a ser de sentido único para a baliza de Kharatishvili quando, ao fim de 15 minutos, Mathys Tel cobrou um livre de fora da área que o guarda-redes georgiano afastou com uma boa sapatada. Tudo mudou a favor dos franceses aos 35 minutos. Depois de quase ter sido pontapeado na cabeça pela bota de Saba Sazonov, Tel levantou-se do chão para converter com confiança a grande penalidade e dar aos visitantes a vantagem ao intervalo.
A resposta do técnico da Geórgia, Ramaz Svanadze, ao ver a sua equipa não conseguir fazer nenhum remate à baliza, foi introduzir Abuashvili e Otar Mamageishvili, do Famalicão, no jogo. E foi Abuashvili que esteve perto do empate com um remate ambicioso de longe que obrigou Guillaume Restes a desviar a bola por cima da trave. Pouco depois, Kharatishvili voltou a ser chamado a intervir, impedindo que o foguete de Odobert dobrasse a vantagem.
Como se diz repetidamente no futebol, se não aproveitares as tuas oportunidades, serás castigado, e foi exatamente isso que Abuashvili fez à França aos 76 minutos, ao empatar a Geórgia com um remate sublime que entrou bem no canto da baliza.
Oito minutos mais tarde, a Geórgia virou o jogo de forma sensacional, com um cabeceamento imparável de Sazonov, que ainda bateu na trave trave.
No entanto, os festejos georgianos foram demasiado prematuros, uma vez que a França deu a volta ao jogo num período devastador de três minutos. Primeiro, Lepenant disparou no final de uma jogada coletiva bem trabalhada para empatar a partida, mas o golo de Thierno Barry, aos 90+2 minutos, foi anulado por fora de jogo, após uma extensa revisão do VAR.
A noite de entretenimento em Zilina não terminou aí, já que aos 90+12(!) Barry conseguiu esticar-se para desviar o cabeceamento de Castello Lukeba à queima-roupa, fazendo a reviravolta e enviando a França para o segundo lugar, antes do jogo contra a Polónia, que está em último lugar, na terça-feira.
Já a Geórgia precisa de vencer o líder Portugal para ter alguma hipótese de seguir em frente.
