Elliott perdeu uma série de ocasiões no empate (0-0) contra a Eslovénia, no domingo, acertando na barra com um remate amortecido no primeiro tempo e um cabeceamento que saiu por cima no final da partida, batendo na trave em sinal de frustração após a oportunidade desperdiçada.
O jogador recebeu o troféu de melhor jogador da partida após o jogo, mas o desempenho deixou a desejar antes do confronto crucial com o velho rival da Inglaterra.
"Acho que sempre que tenho uma chance, posso aproveitá-la ao máximo e aproveitar a oportunidade. Acertei no poste, tive alguns remates aqui e ali, e achei que o cabeceamento, com a minha qualidade e as minhas capacidades, podia ter sido muito melhor. Precisamos de recuperar e descansar, analisar o que pode ser melhorado e levá-lo para a Alemanha, que vai ser outro teste difícil. Penso que todos os rapazes têm de estar entusiasmados, é sempre um privilégio jogar pelo seu país e contra adversários difíceis", afirmou Harvey Elliott.
A Inglaterra jogou sem um atacante reconhecido durante grande parte do jogo, optando por uma frente de quatro jogadores fluida. Foi o mesmo sistema que levou os ingleses a derrotarem a República Checa no primeiro jogo da fase de grupos, por 3-1, mas que teve uma aparência confusa em Nitra, algo reconhecido por Elliott.
"É preciso que os jogadores se entendam. Todos nós viemos de clubes diferentes, todos temos estilos diferentes e ainda estamos a tentar habituar-nos uns aos outros. Não vai parecer 100%, mas estamos a tentar fazer com que pareça o melhor possível, mas a compreensão existe, a equipa está a unir-se e penso que ter essas relações com todos, saber onde os jogadores vão estar quando tivermos a bola. Penso que, à medida que o torneio avança, podemos ser uma grande ameaça. Precisamos dar a volta por cima e garantir um desempenho positivo contra a Alemanha", explicou.
Jay Stansfield entrou em campo aos 18 minutos do segundo tempo contra a Eslovénia e tentou esticar a defesa adversária, sem muita sorte.
Após o jogo, o técnico da Inglaterra, Lee Carsley, disse que o avançado do Birmingham, que marcou 24 golos na última temporada e subiu para a primeira divisão, o fez pensar e deu a entender que Stansfield pode ser titular contra a Alemanha.
Se for escolhido, o avançado insiste que está pronto para jogar.
"Na minha carreira juvenil, joguei como nove, então, se for preciso, sei o que estou a fazer", disse após o jogo.
"Saindo do banco, (estou) a trazer algo diferente, mas se eu conseguir a primeira partida, isso seria incrível, mas estou feliz e orgulhoso de estar aqui a representar a Inglaterra. Tenho de ter confiança em mim próprio e, se tiver a oportunidade de colocar a bola no fundo da baliza, é algo que adoro fazer e é uma sensação fantástica fazê-lo pelo clube, mas tenho a certeza de que será ainda mais especial pela Inglaterra", assumiu.