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O golo de cabeça de Jonathan Rowe no prolongamento garantiu que a Inglaterra mantivesse o título Europeu de Sub-21, com uma emocionante vitória sobre a Alemanha, em Bratislava, tornando-se a primeira seleção a conseguir tal feito desde a Espanha em 2013.

Foi Harvey Elliott, o homem do momento dos Young Lions, quem inaugurou o marcador logo aos cinco minutos, com o seu quinto golo na fase final. O lance foi algo confuso: Nnamdi Collins ofereceu literalmente a bola a Elliott, que finalizou com frieza, depois de Noah Atubolu ter negado o golo a Omari Hutchinson.
A confiança fluía na equipa de Lee Carsley, e o segundo golo surgiu quando James McAtee mostrou calma dentro da área e serviu Hutchinson, permitindo ao avançado do Ipswich Town rematar de pé esquerdo por entre as pernas de Atubolu.
A Inglaterra estava imparável no ataque, e os alemães deviam muito a Atubolu, que impediu o terceiro golo ao travar McAtee após mais uma arrancada fulgurante, iniciada por Hutchinson. No entanto, o jogo virou-se contra os Young Lions quando Alex Scott teve de sair lesionado após um choque com Eric Martel, e os alemães reduziram a desvantagem por intermédio de Nelson Weiper. O avançado do Mainz cabeceou com força e precisão um cruzamento de Paul Nebel, fechando uma primeira parte intensa.
Logo após o recomeço, McAtee esteve perto de aumentar a vantagem inglesa após uma excelente arrancada desde o meio-campo, mas o ímpeto passou claramente para o lado da equipa de Antonio Di Salvo quando Nebel empatou o jogo.
A defesa inglesa não conseguiu afastar a bola após um canto, e Nebel disparou um remate desviado que enganou James Beadle. Hutchinson continuava a ser uma ameaça pelo lado esquerdo, servindo Brooke Norton-Cuffy, que rematou mal, direto para Atubolu. Nebel era, sem dúvida, o principal motor da Alemanha e, depois de um remate seu sair ao lado, o prolongamento tornou-se cada vez mais provável - especialmente depois de atirar uma bomba ao ferro nos instantes finais do tempo regulamentar.
Esse momento revelou-se decisivo neste duelo emocionante, pois Rowe saiu do banco e teve impacto imediato no início do prolongamento. O jogador do Olympique de Marselha devolveu a vantagem à Inglaterra com um excelente cabeceamento após um cruzamento milimétrico de Tyler Morton, e o controlo do jogo voltou para os pupilos de Carsley. A Alemanha ainda acertou novamente nos ferros nos descontos do prolongamento, desta vez por intermédio de Merlin Röhl, que esteve muito perto de empatar numa noite que, no fim, pertenceu à Inglaterra.
Esse acabou por ser o último momento decisivo deste duelo empolgante entre duas seleções jovens, talentosas e ambiciosas, com a Inglaterra a sair vencedora e a conquistar o troféu pela quarta vez, sob o olhar atento do selecionador principal, Thomas Tuchel, nas bancadas. Os adeptos dos Três Leões esperam agora que isto seja apenas o prenúncio do que está para vir dentro de pouco menos de 13 meses.