Reveja aqui as principais incidências da partida
Sete pontos, nove golos marcados, zero sofridos. Portugal chegava aos quartos de final do Europeu sub-21 com uma fase de grupos praticamente imaculada, onde se destacava em termos defensivos e brilhava em termos ofensivos com Geovany Quenda. Pela frente tinha uns Países Baixos, que esteve a minutos de perder com a Finlândia (2-2) e só garantiu um triunfo no Grupo D.

O cenário estava teoricamente montado. E na prática também, já que Portugal cedo se viu em vantagem numérica, com Ruben van Bommel a ser expulso aos 21 minutos, depois de uma sucessão de duas faltas em que viu os dois amarelos. Faz lembrar um certo Mark van Bommel.
Com mais um, Portugal acelerou. Encostou a Laranja Mecânica à parede e tentou espremer, mas não encontrou forma de fazer sumo. Tiago Tomás teve três oportunidades e falhou a emenda, e na chance de ouro foi Geovany Quenda que acertou no poste, num penálti a castigar uma falta imprudente de Rensch sobre o avançado do Wolfsburgo.
A primeira etapa terminou com duas ameaças dos Países Baixos. Chico Lamba fez um autogolo, mas foi salvo pela posição irregular de Ian Maatsen, enquanto Van Bergen viu Samuel Soares agigantar-se e negar o golo. Um presságio, que a equipa das quinas devia ter prestado atenção.

Na segunda parte, a partida perdeu intensidade. Portugal deixou de estar perto da baliza de Roefs, que só se esforçou logo aos 49 minutos, para segurar um disparo de Paulo Bernardo. Muita bola, muitas tentativas (15 remates, mas apenas três enquadrados), mas a Laranja Mecânica resistia e o sumo não parecia sair.
Foi então que caiu o balde de água fria. 84 minutos, Poku surgiu nas costas de Flavio Nazinho, contornou Samuel Soares e rematou para o fundo das redes. O primeiro golo sofrido por Portugal foi suficiente para terminar com o sonho.
Os Países Baixos seguem para as meias-finais onde espera por Espanha ou Inglaterra, a seleção nacional vê o sonho do título novamente adiado.
Homem do jogo Flashscore: Ernest Poku (Países Baixos).
