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Os Young Lions venceram o torneio em 2023, com uma vitória por 1-0 sobre a Espanha, e tornar-se-iam a primeira equipa desde a Espanha em 2011 e 2013 a repetir o feito, parte de um período de domínio geral da seleção espanhola masculina que incluiu dois Mundiais e um triunfo europeu.
A Inglaterra também conseguiu o mesmo feito na década de 1980, quando venceu duas vezes seguidas, e agora Carsley quer que a sua equipa faça mais história este fim de semana.
Falando aos jornalistas antes do confronto, disse: "Dave Sexton começou muito bem o torneio em 78, venceu em 82 e 84. Nós começámos muito bem. Gostaríamos de ver um período de domínio em que não tivéssemos feito isso".
"A Espanha fê-lo, a Itália fê-lo, a Alemanha fê-lo, os Países Baixos fizeram-o. Temos de nos certificar de que estamos lá ou lá perto".
A Alemanha será uma grande ameaça para os comandados de Carsley. Os dois países enfrentaram-se na fase de grupos, e a seleção alemã venceu por 2-1. Os alemães estão invictos até o momento e contam com o melhor marcador da prova, Nico Woltemade.
Carsley considera que a derrota foi o ponto de viragem para a equipa.
"Depois do jogo, estava mais do que confiante de que esta equipa tinha feito o clique e que estávamos numa boa posição. Foi um pouco irónico".
"Estava confiante de que nos íamos sair bem neste torneio. Acredito muito nesta equipa. Sabia que na segunda parte, contra a Alemanha, tínhamos dado o clique", reforçou.
Sobre a ameaça do Woltemade, acrescentou: "Enfrentamos todo o tipo de jogadores com atributos diferentes. Acho que a Premier League é tão única que temos de enfrentar jogadores assim, que são rápidos, fortes, rápidos e altos. Os nossos defesas estão habituados a isso do ponto de vista inglês, a esse contacto, a esse lado físico do jogo".
"Penso que é um jogador que conhecemos bem, tal como dois ou três dos outros jogadores da Alemanha. Têm bons jogadores, uma equipa muito boa, invicta até agora. Tenho a certeza de que têm muita confiança e que é uma equipa contra a qual estamos ansiosos por jogar".
O maior elo de ligação entre as duas nações é o treinador alemão Thomas Tuchel, que estará presente na final para assistir à partida dos seus jovens comandados, Segundo James McAtee, isso dará um impulso maior aos jogadores ingleses.
"Acho que seria uma motivação extra para os rapazes ganharem e mais uma razão para tentar impressionar o treinador da equipa principal".
McAtee escolheu a Inglaterra em vez de representar o Manchester City no Mundial de Clubes e insistiu que "não se arrepende" da sua decisão.
A Inglaterra vai para o jogo com o plantel completo, enquanto a Alemanha não poderá contar com o defesa Max Rosenfelder, com uma lesão muscular.