“Há um longo caminho a percorrer antes desse momento de uma eventual conquista. Orgulhamo-nos muito daquilo que tem sido a história dos sub-21 nos últimos anos, em termos de resultados, forma de competir e nível de jogo”, começou por dizer Rui Jorge, à comunicação social, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Contudo, o técnico confessou que a sua equipa nem sempre atingiu o nível desejado: “Não nos importamos que a exigência seja de grande nível e tenho consciência de que não atingimos o nível que esta seleção atinge. Nós sabemos do peso que temos nesta seleção de sub-21, gostamos dessa parte”.

Depois o selecionador de sub-21 abordou a chamada de Pedro Neto à seleção principal, deixando elogios ao jogador dos ingleses do Wolverhampton, face ao comportamento demonstrado quando desceu de patamar.

“O caso do Neto é de um jogador que esteve noutros patamares competitivos e foi a uma competição (Euro-2023) que não idealizava, mas, em temos de comportamento, foi um exemplo para todos os outros. São estes pormenores que todos devemos valorizar”, analisou.

Sobre os primeiros adversários no Grupo G de qualificação para o Europeu 2025, Rui Jorge deixou claro que os lusos têm de provar em campo que são superiores.

“Andorra é do último pote, de ranking menos cotado, já tem três empates no grupo. É evidente que não há comparação, mas temos sempre de mostrar isso em campo e procurar pôr em prática o nosso jogo. A Bielorrússia é de um nível superior”, concluiu.

Portugal inicia a fase de qualificação frente a Andorra, em Paços de Ferreira, em 8 de setembro, defrontando quatro dias depois, a Bielorrússia, na Arménia.

A equipa secundária das ‘quinas’ concentra-se na segunda-feira em Arcos de Valdevez.