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Em fase de preparação e testes antes da competição oficial, Rui Jorge operou cinco mudanças em relação ao último onze que venceu a Eslováquia (1-3): saíram Danilo Veiga (fora da convocatória), Paulo Bernardo, Christian Marques, João Marques e Diego Moreira, para as entradas de Rodrigo Pinheiro, Jonatas Noro (estreia), Diogo Nascimento (estreia), Fábio Silva e Pedro Santos. O ex-Sporting Marius Nicolae, diretor da Federação Romena de Futebol, esteve nas bancadas.
O forte temporal sentido em Famalicão, com muita chuva a atrapalhar, impediu um início de jogo vistoso e as grandes oportunidades demoraram a aparecer na partida. Pelo menos para a equipa das quinas, visto que logo aos sete minutos, um remate enrolado de Perianu encontrou Louis Munteanu completamente sozinho na cara de João Carvalho, mas o avançado, de forma muito displicente, falhou o desvio.
A melhor ocasião para as esperanças surgiu em cima da meia hora, num remate de fora de área de Flávio Nazinho que saiu bem por cima da trave. Esse lance parecer ter galvanizado, já que, logo a seguir, o remate de Diogo Nascimento foi desviado por um defesa e saiu muito perto do poste e, no canto, Fábio Silva falhou um cabeceamento em boa posição. No melhor momento da equipa, surgiu o intervalo com 0-0 no marcador.
Portugal mexeu em quatro peças para a segunda parte, com as entradas de Carlos Borges, Diego Moreira, Francisco Chissumba e Henrique Araújo - que assumiu a braçadeira de capitão -, enquanto a Roménia alterou todos os 11 jogadores. As muitas mudanças travaram o ritmo e baixaram o nível do jogo, que teve um motivo de interesse quando João Marques ficou perto de inaugurar o marcador, a passe de Carlos Borges.
Pouco depois, numa boa combinação sobre o flanco esquerdo, Carlos Borges continuou a dar dores de cabeça ao deixar um defesa para trás antes de cruzar para um remate de Henrique Araújo, travado pelo guarda-redes. Na resposta, Ionut Cojocaru recebeu ainda no meio-campo e deixou Jonatas Noro com muitas queixas no relvado, avançou em direção à área e soltou um belo remate em arco que deixou João Carvalho pregado ao relvado e, felizmente, saiu ao lado do ângulo. Destaque ainda para as estreias de Francisco Chissumba e Gonçalo Nogueira.
Portugal ia dominando a partida, mas a partir do momento em que o extremo luso perdeu gás, a equipa ressentiu-se e não conseguiu ameaçar Otto Hindrich. Nos últimos minutos, a equipa entrou em implosão: João Carvalho saiu para agarrar uma bola fácil, mas deixou-a fugir, valeu que Cojocaru, de baliza aberta, acertou no poste. Logo a seguir, o guarda-redes voou para uma grande defesa, seguindo-se um cruzamento vindo da direita, com Alexandru Misu, sozinho na pequena área, a voltar a acertar no mesmo ferro.
O perigo foi afastado da área, ou assim acreditou a equipa portuguesa... Isto porque, no seguimento, Cristian Mihai dominou de peito, fez uma rotação fantástica que deixou dois portugueses pelo caminho e, do meio da rua, lançou um foguete ao ângulo que ainda bateu na trave antes de entrar para um golo de belo efeito que decidiu o encontro.
O próximo compromisso da seleção nacional sub-21 é na segunda-feira, às 19:45, frente à Inglaterra, em West Brom. O Euro-2025 disputa-se na Eslováquia durante o mês de junho, com Portugal inserido no Grupo C, com a França, Polónia e Geórgia. Já a Roménia, está no Grupo A, com a Espanha, Itália e a anfitriã Eslováquia.