Recorde as incidências da partida
Luís Freire (selecionador de Portugal):
"Foi o jogo que tentámos ao máximo passar aos jogadores a importância de sermos a mesma equipa que temos sido, com muita energia, alegria e paixão pelo jogo.
Há jogadores a trabalhar muito bem, muito comprometidos com o grupo. A equipa mostrou-se solidária, competente, sempre com fome de golos e brilho nos olhos.
Fico feliz por termos alcançado este resultado da forma como foi, porque nunca deixámos o jogo cair, mantivemos o ritmo alto, como tínhamos pedido.
Gostei da forma como criámos jogadas para os golos, não apenas individualmente, mas também coletivamente, cumprindo o que trabalhámos. E reagimos bem, não sofrendo golo.
Sabíamos que o Gibraltar podia ser o adversário mais frágil do grupo, mas temos muito talento em Portugal para nos basearmos só em 11, 12 ou 13 jogadores. É importante abrir o leque.
Os jogadores deram uma excelente resposta, perceberam que têm de aproveitar as oportunidades. São internacionais sub-21, têm de ter brio e seriedade.
Houve vários a jogar pela primeira vez de início e responderam muito bem. Este estágio representa mais um crescimento. Marcámos golos, não sofremos, fomos consistentes e criámos muitas oportunidades contra um bloco baixo, o que não é fácil.
O grande desafio é fazer uma equipa, não apenas juntar jogadores talentosos. Independentemente dos resultados, temos de ser equipa também quando as coisas não correm tão bem, porque isso vai ser importante no Europeu”.
Mateus Fernandes (jogador de Portugal):
“Foi um jogo muito competitivo da nossa parte, em todos os aspetos. Sabíamos que ia ser difícil, pelas características do relvado. O ano passado jogámos nas Ilhas Faroé, também num relvado sintético, e começámos a perder, isso foi um exemplo para este ano.
Sabíamos que o jogo ia ser muito direto, com segundas bolas, e gerimos bem a posse, encontrando os melhores passes e sendo objetivos na procura do golo.
O míster estava muito satisfeito com a nossa seriedade ao longo dos 90 minutos. Queríamos até mais, queríamos bater o recorde, mas não foi possível.
Ficámos felizes por estar isolados no grupo, ainda por cima com a outra seleção a perder. Esta qualificação é muita competitiva, e por isso tínhamos de ser sérios, atrevidos no bom sentido e consistentes.
Estou muito feliz por marcar. Já não o fazia desde a última vez que vim à seleção. Sabe sempre bem marcar, e ainda mais pela seleção. Nunca tinha ganho um jogo por 11-0, por isso foi também um novo recorde pessoal".
Gabriel Brás (jogador de Portugal):
“A ideia que tínhamos para este jogo foi cumprida. Isso notou-se em todos os aspetos, tanto defensivos como ofensivos. Gerimos muito bem os momentos do jogo e criámos várias oportunidades, não só para os golos que fizemos, mas até para mais.
Estamos de parabéns pelo que mostrámos, pela competência e pela consistência durante todo o jogo.
O relvado sintético não podia ser desculpa. O foco era o nosso jogo e as nossas ideias. Claro que não é habitual jogarmos neste tipo de relvado, mas temos de nos adaptar. O nível em que estamos exige isso. Estamos felizes pelo resultado, e agora é descansar, porque no próximo estágio temos mais jogos.
Tínhamos como objetivo vencer os dois jogos e conseguimos. Mantivemos a baliza a zero e marcámos muitos golos. As estatísticas mostram isso: somos o melhor ataque, a melhor defesa e líderes do grupo. Agora é continuar neste registo”.
Diogo Travassos (jogador de Portugal):
“Marquei dois golos e fiz uma assistência, mas mais importante do que isso foi a vitória, que era o nosso principal objetivo.
Sabíamos que ia ser um jogo difícil, também pela questão do relvado, mas adaptámo-nos bem. O jogo ilustrou isso mesmo.
Cumprimos o nosso objetivo, e já estamos a pensar no próximo jogo da seleção. É um sonho representar Portugal, e queremos continuar a ganhar e a crescer como equipa”.