Recorde as incidências da partida
Deu para tudo, até para uma revolução. Luís Freire ainda está a dar os primeiros passos como selecionador nacional de sub-21 e aproveitou o encontro diante de Gibraltar para rodar quase todo o 11 - apenas Roger e Rodrigo Mora repetiram o lugar na equipa titular.

À partida para este encontro, o sintético de Gibraltar era o principal obstáculo num jogo que foi aquilo que se esperava. Um domínio completo de Portugal do primeiro ao último minuto.
Rodrigo Mora (3') ameaçou o primeiro, na sequência de um pontapé de canto, mas foi Diogo Travassos (8'), com nota artística, a aparecer no coração da área para finalizar um cruzamento de Mathias de Amorim a partir da esquerda.

O jogo teve apenas um sentido, com André Gomes a ser um espectador de luxo num jogo que chegou ao intervalo com Portugal a vencer por 3-0.
Travassos assistiu Gustavo Varela (11') para o 2-0, de cabeça, e foi também dessa forma que Rodrigo Mora (28') respondeu ao cruzamento de Carlos Forbs antes que o ritmo da partida baixasse ligeiramente.
Gustavo Varela ainda ameaçou o bis antes do final da primeira parte, mas foi preciso esperar mais uns minutos antes de celebrar mais um tento português. Fábio Baldé (51') estreou-se a marcar pelos sub-21, depois de mais um bom trabalho de Carlos Forbs a partir do flanco direito.

Como um castelo de cartas, Gibraltar caiu a cada golo marcado por Portugal e os tentos consecutivos de Mateus Fernandes (56') e Gabriel Brás (57'), em lances onde ficaram novamente claras as enormes diferenças entre as duas seleções, ajudaram a escrever um resultado mais justo e expressivo, dando ainda espaço para Luís Freire continuar a gestão de convocados - Rodrigo Mora saiu aos 62, Roger já tinha ficado no balneário ao intervalo.
O luxo do banco português contribuiu para manter o nível e dilatar ainda mais a vantagem, com Quenda a encontrar Chissumba, que não foi egoista e assistiu Gustavo Varela (67') para o bis.
Durante alguns minutos, pairou no ar a ideia da maior goleada da história dos sub-21, superando os 11-0 com que Portugal goleou o Liechtenstein, em 2021, mas os tentos de Chermiti (70'), Diogo Travassos (84'), Gustavo Sá (90, de grande penalidade), juntando ainda o golaço de Geovany Quenda já nos descontos (90+1'), só deram para igualar esse registo. Desta vez passa.