Recorde as incidências da partida
As neerlandesas, campeãs em 2017, sofreram a sua maior derrota numa grande competição, com as Lionesses a dominarem no Stadion Letzigrund e a neutralizarem a melhor marcadora de sempre dos Países Baixos, Vivianne Miedema.
Andries Jonker, no entanto, manteve-se confiante para o confronto decisivo com a França no domingo, na última jornada da fase de grupos.
"Acreditávamos que podíamos jogar de igual para igual contra a Inglaterra", disse Jonker em conferência de imprensa.
"Queríamos jogar para vencer. Queríamos jogar para nos qualificarmos para os quartos de final. Que esta seja a maior derrota numa grande competição? Não me interessa", acrescentou.
Os Países Baixos adotaram uma formação agressiva, com Jill Roord e Chasity Grant a juntarem-se a Miedema no ataque, mas a estratégia falhou. Quando questionado se uma abordagem mais defensiva teria sido prudente contra as campeãs do Euro 2022, Jonker defendeu a sua tática.
"Potencialmente, podemos fazer parte das equipas de topo, mas qual é a definição de topo?" disse Jonker.
"A Espanha, na minha opinião, é o topo. Elas são os melhores, a número um. Oito, nove a dez países vêm a seguir e nós podemos fazer parte deles, mas não hoje", acrescentou.
Os Países Baixos, que ocupam o 11.º lugar no ranking mundial, têm um jogo decisivo contra a França para manter vivas as suas esperanças nos quartos de final.
Quando as equipas terminam empatadas em pontos, a qualificação baseia-se nos registos dos duelos diretos e não nos registos globais do grupo, pelo que, partindo do princípio de que a Inglaterra vence o País de Gales, as neerlandesas teriam de vencer a França por pelo menos três golos de diferença para passarem à frente, num "mini-grupo" de três equipas.
Se a Inglaterra não vencer, qualquer vitória das neerlandesas dará a qualificação.