Recorde as incidências da partida
Francisco Neto mudou apenas uma peça no onze em relação ao primeiro jogo do primeiro play-off contra o Azerbaijão, com Jéssica Silva a ocupar a vaga da lesionada Telma Encarnação na frente. De resto, equipa na máxima força para dar um passo em frente rumo ao Euro-2025.

Uma questão de eficácia
Da teoria à prática, cedo se percebeu que a seleção portuguesa estava uns passos à frente da República Checa no que diz respeito à qualidade individual e coletiva. Logo aos seis minutos, Andreia Jacinto enviou uma bola à barra, com Barbora Votiková ainda a desviar com a ponta dos dedos, sendo esse o primeiro de muitos sinais de perigo junto à baliza checa.
A verdade é que a seleção portuguesa criou uma mão cheia de oportunidades no primeiro tempo, umas com mais perigo, outras com menos, sempre com um denominador comum: eficácia. Ou falta dela, neste caso. Na retina ficaram o desperdício de Ana Capeta, aos 22 minutos, após passe soberbo de Diana Gomes, e o remate acrobático de Kika Nazareth, aos 23', a sair ligeiramente ao lado da baliza da República Checa. Apenas uma amostra das oportunidades (claras) da formação portuguesa.
No lado contrário, as jogadoras checas não precisaram de muito para encontrar o caminho para o golo. Depois de um primeiro remate de Svitkova, aos 15', para defesa de Inês Pereira, eis que à segunda oportunidade a República Checa marcou mesmo o 0-1, num lance que apanhou de surpresa a linha defensiva portuguesa.
Depois desse momento, Portugal continuou a empurrar as adversárias para o seu reduto defensivo, mas a definição não estava a ser a melhor no último terço. Era preciso mais.

Entrada à Portugal
Portugal dificilmente poderia ter pedido melhor entrada no segundo tempo. Depois de ter sido tão perdulária nos primeiros 45 minutos, a equipa de Francisco Neto aproveitou a primeira grande ocasião da etapa complementar para restabelecer a igualdade no Dragão.
Andreia Jacinto serviu Kika Nazareth de forma primorosa e a jogadora do Barcelona mostrou como se faz: remate cruzado e golo. Simples!
Recorde de assistência batido no Estádio do Dragão
Em igualdade no marcador, Portugal não desistiu de ir em busca do segundo golo, mas foi a República Checa a ter a primeira grande oportunidade depois do 1-1 para desfazer o empate. Num lance de transição rápida, Stasková apareceu na cara de Inês Pereira e a guardiã do Deportivo agigantou-se entre os postes para evitar o 1-2 com uma defesa estupenda.
A equipa das quinas ainda dispôs de algumas aproximações à baliza de Votikova, mas a guardiã da República Checa agarrou o empate com todas as forças, beneficiando também de alguma displicência das jogadoras portuguesas na... definição.
Contas feitas, tudo por decidir. A segunda mão discute-se em Teplice, na terça-feira, pelas 16:45 (em Lisboa). A formação vencedora da eliminatória qualifica-se para a fase final da 14.ª edição do Campeonato da Europa, que se realiza na Suíça, de 2 a 27 de julho de 2025.