"Ainda nos resta um jogo da fase preliminar e queremos terminar em primeiro lugar no grupo", enfatizou a nova vice-capitã Nüsken após a vitória por 2-1 contra a Dinamarca.
Para isso, a seleção alemã precisa de vencer a Suécia no sábado (20:00) - e provavelmente muito mais do que as virtudes alemãs de "luta, mentalidade e vontade de vencer", que, segundo o técnico Christian Wück, ajudaram a equipa a conseguir a vitória em Basileia.
Recorde o Alemanha - Dinamarca
As atuais campeãs europeias tiveram mais uma vez Schüller, a herdeira de Alexandra Popp no centro do ataque, para agradecer o facto de terem conseguido avançar, apesar das suas deficiências e do jogo ofensivo pouco tenaz. A avançada do Bayern ficou no ar durante muito tempo, mas só conseguiu marcar o golo da vitória quatro minutos antes de ser substituída (66').
Imediatamente antes disso, ainda perdeu outro golo de cabeça. "Também não sei o que se passa com a Lea", brincou Wück.
"Acho que ela percebe que se pensarmos em substituí-la, ela vai marcar outro golo e depois vai embora", acrescentou.
Schüller permaneceu modesta, como de costume, depois de marcar o seu 54.º golo no seu 77.º jogo internacional. A companheira de equipa Jule Brand "jogou tão livremente com ela, que eu estava mesmo sozinha em frente à baliza. Só tive de a meter na baliza. Foi um bom desempenho da equipa". Só a substituição foi um pouco aborrecida, porque a fase final no banco tinha sido "horrível".
"É urgente parar de cometer erros"
Nüsken também foi autocrítica.
"Não conseguimos jogar no ataque, cometemos erros técnicos e fáceis, temos de parar com isso", avisou a jogadora de 24 anos do Chelsea: "Urgentemente, na verdade".
Depois de muito drama com o VAR, a jogadora de 24 anos do Chelsea tinha trazido a Alemanha de volta ao jogo com o seu penálti convertido com frieza (56').
"Não foi uma decisão minha, foi uma decisão dela", disse Wück, explicando a nova hierarquia depois da designada e impecável cobradora de penáltis, Gwinn, ter sido excluída do Campeonato Europeu: "O que caracteriza Sjoeke é que ela assume a responsabilidade."
No entanto, o próximo jogo deverá ser mais fácil para os nervos, explicou o selecionador alemão, quando questionado sobre os dribles por vezes arriscados da guarda-redes nacional Ann-Katrin Berger.
"Vou sentar-me com ela", anunciou o treinador de 52 anos: "Temos de encontrar outras soluções, caso contrário não vou envelhecer."
Berger reagiu com calma. "Vamos ver se conseguimos encontrar uma solução com a qual ambos concordemos", disse a jogadora de 34 anos do Gotham FC com um sorriso. O seu estilo de jogo não é demasiado arriscado? "Talvez pareça assim visto de fora, mas tive uma sensação muito boa", enfatizou a heroína olímpica e Jogadora do Ano.
Para que a sensação seja ainda melhor, é preciso jogar um futebol menos duro contra as fortes suecas, que venceram a Polónia por 3-0 na terça-feira à noite.
"Claro que quero um futebol melhor", enfatizou Berger: "Também sabemos que podemos fazer melhor."
"Temos de nos certificar de que alcançamos um nível absolutamente superior com todos na equipa", exigiu Wück. Ao mesmo tempo, a convicção permanece: "Não temos de nos esconder de nenhuma nação".