As duas seleções defrontaram-se na primeira jornada das edições de 2005 e 2013 do Europeu feminino, e ambos os jogos terminaram empatados em 1-1, mas após a pesada derrota por 6-1 no início de junho, as dinamarquesas vão querer vingança no jogo de sexta-feira.
Bruun fez a assistência para o golo da Dinamarca naquela noite, mas foi praticamente a única coisa que correu bem para as dinamarquesas, que concederam três golos nos primeiros 11 minutos de jogo contra as suas rivais escandinavas, a caminho de uma pesada derrota.
"Foi um jogo duro, duro. Ficámos muito desiludidas, dói. Demos um passo atrás, analisámos algumas coisas básicas e agora estamos a construir a partir desse passo atrás para dar dois passos em frente", disse à Reuters uma confiante Bruun, com as unhas pintadas com as cores da Dinamarca, numa entrevista no hotel da equipa dinamarquesa na quarta-feira.
A Dinamarca fará a sua oitava participação consecutiva no Europeu, com as três vezes semifinalistas esperando evitar uma repetição do dececionante torneio de 2022.
Os preparativos da equipa dinamarquesa para o torneio foram prejudicados quando o treinador Andrée Jeglertz anunciou, antes do jogo com a Suécia, que não queria prolongar o contrato com a federação dinamarquesa, uma vez que pretendia regressar ao futebol de clubes para treinar diariamente. Jeglertz foi entretanto confirmado como o novo treinador do Manchester City.
Muitas das jogadoras conhecem-se muito bem antes do duelo; a dinamarquesa Signe Bruun e a sueca Filippa Angeldahl são companheiras no Real Madrid, enquanto a capitã da Dinamarca, Pernille Harder, deverá defrontar a sua companheira e jogadora do Bayern, Magdalena Eriksson, capitã da Suécia.
A Suécia, que venceu os últimos três duelos diretos entre as duas nações, tem uma forte história no torneio, tendo levantado o troféu em 1984 e chegado às meias-finais em 2022, onde foi derrotada por 4-0 pela Inglaterra, que acabou por conquistar o título.
A equipa de Peter Gerhardsson preparou-se para o Euro com uma vitória por 2-0 num amigável contra a Noruega. A Suécia está agora invicta em 12 jogos internacionais desde que perdeu por 2-1 com a França em julho de 2024 (8 vitórias e quatro empates).
Este jogo pode determinar quem se qualifica ao lado da Alemanha para a fase a eliminar, uma vez que se espera que ambas as nações vençam a Polónia, estreante no torneio, e que a Alemanha ganhe o Grupo D.
A Suécia não poderá contar com Fridolina Rolfo na fase de grupos,depois de se ter lesionado no confronto com a Dinamarca no mês passado. A equipa amarelo, no entanto, pode consolar-se com o facto de Stina Blackstenius, que marcou o golo da vitória do Arsenal na Liga dos Campeões contra o Barcelona em maio, estar de volta à ativa.
