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A Bélgica, orientada por Elisabet Gunnarsdóttir, é um adversário bem conhecido da seleção espanhola, com vários confrontos recentes entre as duas equipas. A La Roja venceu os últimos quatro encontros, somando um total de 17 golos marcados e apenas três sofridos, embora no penúltimo jogo tenha chegado a estar em desvantagem no prolongamento.
No histórico geral, em 19 jogos disputados, a Espanha soma 12 vitórias, três empates e quatro derrotas. O favoritismo das atuais campeãs do mundo é inegável, refletindo-se na diferença de qualidade que, apesar de menos evidente em alguns momentos, tem sido notória sempre que as seleções se defrontaram.
A Bélgica chega a este jogo sob pressão, depois da derrota por 1-0 frente à Itália, com um golo de Arianna Caruso, aos 15 minutos da segunda parte. A seleção belga, conhecida pela sua força física e liderada por Tessa Wullaert, precisa de vencer para manter vivas as hipóteses de apuramento para a fase seguinte do torneio.
Uma das grandes dúvidas do lado espanhol é o regresso de Aitana Bonmatí ao onze inicial, depois de ter sido suplente na vitória contra Portugal, entrando apenas nos minutos finais. Caso a médio do Barcelona seja titular, a jovem Vicky López, também culé, deverá ser a jogadora sacrificada.
"Analisámos os últimos jogos, são recentes e continuam com o mesmo treinador. Conhecemos muito bem a Bélgica e sabemos que têm jogadoras de grande nível", afirmou a selecionadora Montse Tomé na antevisão da partida. Já Olga Carmona deixou um alerta: "Temos de manter os pés no chão. Sabemos que todas as equipas vão dificultar-nos a vida."