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Depois de garantir um lugar nos quartos de final do Campeonato da Europa Feminino, La Roja encontra-se agora numa posição privilegiada para assumir o protagonismo e enfrentar a Suíça, uma adversária bem conhecida, que derrotou por 5-1 no último Campeonato do Mundo, na próxima fase.
Caso a Azzurra surpreenda e vença, o adversário será a Noruega, equipa que apresentou grande solidez nas três jornadas disputadas e que conta com nomes de peso como Graham Hansen e Ingrid Engen.
A seleção orientada por Andrea Soncin estreou-se com uma vitória sofrida por 1-0 frente à Bélgica, graças a um golo de Arianna Caruso, uma média com alma de goleadora e peça-chave do meio-campo italiano.
Na jornada seguinte, Portugal recuperou da goleada sofrida na estreia e garantiu um ponto importante que lhe permitiu chegar viva à terceira ronda. A veterana Cristiana Girelli colocou a Itália em vantagem na segunda parte, mas Diana Gomes empatou perto do final.
A Espanha venceu apenas um dos últimos quatro confrontos diretos com o adversário desta sexta-feira, incluindo uma derrota por 3-2 em Pontevedra, na Liga das Nações. A superioridade da equipa de Montse Tomé nem sempre se refletiu no marcador, embora valha a pena lembrar que o mais recente particular terminou empatado (1-1). A recordação mais positiva para La Roja remonta a outubro de 2023, quando venceu por 1-0, com golo de Jenni Hermoso.
"Isso motiva-nos a ganhar"
"O normal é que todas queiram jogar e isso passa pela gestão que estamos a fazer por parte da equipa técnica, que me parece muito boa e que as jogadoras estão a entender perfeitamente. Não importa qual a jogadora que entra, a Espanha joga sempre o mesmo jogo. Estão todas muito motivadas", explicou Tomé antes do jogo.
"O que nos motiva é poder ganhar. Se conseguirmos marcar muitos golos, isso é bom. Espero que possamos competir bem e ganhar os três pontos. Estamos a jogar este jogo há muito tempo. A Espanha é uma equipa muito ofensiva. Atacamos muito com laterais, mas trabalhamos para manter a estrutura defensiva para as transições e estar bem posicionados para ter menos metros para correr. É isso que queremos fazer", disse Leila Ouahabi.
O que há de novo em Espanha
Por enquanto, tudo é positivo para uma equipa que pôde treinar com 23 jogadores pela primeira vez. A guarda-redes titular Cata Coll está recuperada de uma amigdalite que a deixou sem jogar nas duas últimas partidas, e Adriana Nanclares deve voltar ao banco.
Outra boa notícia é o regresso da avançada Alba Redondo, que também terá dificuldade em encontrar um lugar num ataque que está a dar o seu melhor (Esther González é a melhor marcadora do torneio, juntamente com Alexia Putellas , e Cristina Martín-Prieto já marcou contra as portuguesas).