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A atual campeã Inglaterra garantiu a presença nas meias-finais após ultrapassar a Suécia numa disputa de grandes penalidades repleta de erros.
"Trabalhámos muito as grandes penalidades antes do Mundial de 2023, de forma bastante específica. Desta vez, preferi não sobrecarregá-las com isso, porque nunca sabemos como as coisas vão acontecer", explicou Laurent Bonadéi, selecionador da França, em conferência de imprensa.
"Ontem à noite vimos jogadoras verdadeiramente sob pressão. E, sim, é possível colocar pressão nos treinos, mas nunca é igual ao contexto do jogo. Quando é a doer, quando estão cansadas, quando há pressão do público, tudo pode ser completamente diferente. As jogadoras treinam individualmente, ao seu próprio ritmo, no final de cada sessão. Por vezes batem dois, três, quatro ou cinco penáltis, mas é muito difícil recriar as condições de um jogo oficial", acrescentou.
A França tem sido uma das equipas mais eficazes no ataque neste Euro-2025, com 11 golos marcados por nove jogadoras diferentes ao longo da fase de grupos.
A capitã e defesa Griedge Mbock está de regresso frente à Alemanha, após um mês afastada devido a uma lesão na barriga da perna. A jogadora garantiu que não sente qualquer nervosismo no arranque da sua campanha europeia, num quarto-de-final que promete ser intenso.
"Não tenho medo. Confio nas minhas colegas de equipa e sei que, mesmo sem ritmo, porque não jogo há um mês, elas estarão lá para me ajudar e preencher qualquer lacuna. Somos um coletivo e tenho a sorte de jogar um desporto coletivo, onde posso contar com quem está ao meu lado. Isso é uma verdadeira vantagem. Não, não sinto qualquer receio", assegurou.