Recorde aqui as incidências do encontro
Com apenas um minuto e 49 segundos de jogo, a Suécia já tinha inaugurado o marcador. O passe de Jess Carter foi demasiado descuidado, deixando Blackstenius com espaço para invadir a área e servir Asllani na marca de grande penalidade para inaugurar o marcador.

Foi o 50.º golo do número nove sueca pela seleção. Um erro que quase se repetiu dois minutos depois, mas as inglesas recuperaram e ameaçaram o empate, com Jennifer Falk a fazer uma grande defesa com a ponta da luva.
No entanto, a Suécia ampliou o marcador aos 25 minutos, aproveitando nova falha da dupla defensiva composta por Greenwood-Carter. As inglesas foram surpreendidas pela velocidade de Stina Blackstenius, que entrou na área descaída pelo lado direito e atirou um remate cruzado para o 2-0. Antes do intervalo, ainda ameaçaram o 3-0, mas Hampton mostrou serviço e evitou o descalabro ao intervalo.
Remontada à inglesa
Depois do intervalo, a Inglaterra foi mais agressiva. Lauren James tentou agitar as águas com um cruzamento perfeito, mas o cabeceamento de Hemp saiu por cima. Apesar de as suecas se terem acalmado, os adeptos nas bancadas continuavam a cantar com a mesma intensidade. Stina Blackstenius ainda teve outra oportunidade para marcar o terceiro, servida na perfeição por Asllani, mas Hampton voltou a evitar o golo.
Perante o despedício sueco, a Inglaterra não se deixou abater e as mudanças de Sarin Wiegman fizeram toda a diferença. A reviravolta começou num cruzamento perfeito da recém-entrada Chloe Kelly - com um minuto em campo -, para a cabeça de Lucy Bronze ao segundo poste, que surpreendeu a marcação, aos 79 minutos.
Dois minutos depois, outra das cartadas de Wiegman deu certo, quando o cruzamento de Kelly deixou a grande área em alvoroço e a jovem Agyemang apareceu no sítio certo para restabelecer a igualdade, apontando o seu segundo golo internacional em apenas três jogos. Até ao apito final, as suecas quase davam uma machadada na partida quando Janogy surgiu na grande área, mas Hampton voltou a evitar novo golo e decretou o prolongamento.
De cortar a respiração
Na etapa complementar, voltaram a ser as nórdicas a entrar melhor e a Inglaterra a sofrer muito a nível físico, com Williamson a deixar o campo, mas foi a sua substituta, Niamh Charles, que impediu novo golo sueco em cima da linha. Antes das grandes penalidades, Russo teve uma excelente oportunidade, mas falhou o alvo.
Nos pontapés decisivos, houve ainda mais drama: as inglesas começaram por cima com o remate certo de Russo e o errado de Angeldar, mas Lauren James e Beth Mead falharam os dois seguintes, enquanto Zigiotti restabeleceu a igualdade e Eriksson falhou a vantagem.
Greenwood falhou para as inglesas, Bjorn colocou as suecas na frente, Kelly voltou a igualar, mas tudo estava nos pés de Falk, que podia carimbar o passaporte sueco para as meias-finais se marcasse, mas... falhou o alvo. A morte súbita começou com um pontapé falhado para cada lado, até que Lucy Bronze fuzilou a zona central da baliza. Holmberg falhou o penálti decisivo e a Inglaterra segue para as meias-finais.