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Europeu Feminino: Russo quer uma Inglaterra destemida no duelo decisivo com os Países Baixos

Russo após a derrota da Inglaterra para a França
Russo após a derrota da Inglaterra para a FrançaREUTERS / Bernadett Szabo
A Inglaterra terá de entrar destemida no decisivo jogo do Grupo D frente aos Países Baixos, esta quarta-feira, no Europeu Feminino, afirmou a avançada Alessia Russo. A jogadora garantiu ainda que a confiança da equipa se mantém intacta, apesar da derrota por 2-1 frente à França na estreia.

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A derrota da Inglaterra foi a primeira numa fase de grupos de um Campeonato da Europa em dez anos, e a equipa corre agora o risco de se tornar a primeira detentora do título a ser eliminada antes da fase a eliminar. As inglesas serão afastadas se perderem frente à seleção neerlandesa e se a França não for derrotada pelo País de Gales.

"Muito", respondeu Alessia Russo, na terça-feira, quando questionada se a Inglaterra deveria jogar sem medo. "Queremos que todas estejam o mais livres possível em campo e a jogar para a frente. É uma grande parte da nossa identidade como equipa. Temos jogadoras capazes de criar algo a partir do nada, e é importante garantir que todas estejam num bom estado de espírito."

"Em última análise, temos um plano de jogo, mas também temos jogadoras que conseguem criar um pouco de magia", acrescentou.

Tanto Russo como a selecionadora Sarina Wiegman reconheceram, ainda antes do início do torneio, que este seria um grupo exigente, com três das quatro seleções classificadas entre as 11 melhores do ranking FIFA.

Por isso, apesar da frustração com a derrota frente à França, o desaire não abalou por completo a confiança da equipa.

"Não, isto é futebol de torneio, e há muitos altos e baixos até se chegar onde se quer", afirmou Alessia Russo. "Enfrentámos uma grande equipa francesa, mas sabemos que podemos fazer melhor. Temos padrões elevados enquanto equipa."

A selecionadora Sarina Wiegman prevê um "jogo intenso", esta quarta-feira, no Stadion Letzigrund, com a Inglaterra a tentar recuperar frente às Países Baixos, seleção que a própria Wiegman conduziu ao título europeu em 2017.

"Sabíamos que este ia ser um grupo difícil", recordou.

"Estamos concentradas no nosso plano de jogo e na forma de o executar: cumprir as nossas tarefas, dialogar com as jogadoras e tomar decisões em conjunto. É isso que também queremos aplicar durante o jogo. O nosso foco está em jogar futebol, cumprir a missão, manter a união da equipa, criar as ligações certas, trabalhar arduamente e fazer tudo para vencer."

Questionada sobre se relembra às jogadoras o que está em jogo, Wiegman foi clara: "Não falamos de consequências. Falamos do plano de jogo, do que temos de fazer para estarmos no nosso melhor e de como explorar os espaços que os Países Baixos deixam atrás."

A Inglaterra encerra a fase de grupos no domingo, frente ao estreante País de Gales.