A jogadora de 31 anos, que disputou 77 jogos com as Lionesses, foi uma das heroínas da Inglaterra na conquista do Euro-2022 em casa.
Kirby, que agora joga no Brighton, viveu os melhores anos da sua carreira no Chelsea, onde ganhou sete títulos da Superliga Feminina, cinco Taças de Inglaterra Feminina e foi duas vezes coroada a Futebolista Feminina do Ano da PFA.
"O plano era retirar-me depois do Euro, mas depois de falar com a Sarina não vou fazer parte do plantel", disse Kirby à BBC.
"Foi como um punhal no meu coração, mas também um peso nos meus ombros, tudo ao mesmo tempo. Foi emocionante para nós as duas, mas ambas respeitámos o que cada uma estava a dizer", acrescentou.
Kirby fez parte da equipa de Inglaterra para os jogos da Liga das Nações contra Portugal e Espanha e contou às suas companheiras de equipa após a derrota por 2-1 contra as espanholas, na terça-feira.
Considerada desde o início da sua carreira como uma das mais talentosas jogadoras inglesas da sua geração, Kirby lutou continuamente contra lesões graves e falou abertamente sobre os seus problemas de saúde mental.
"Uma futebolista incrível", disse Wiegman.
"O toque, a visão, o posicionamento, a compreensão do jogo, as ligações, mas como pessoa, o que ela teve à sua frente e o facto de ter regressado sempre também foi incrível. Ela tem sido uma inspiração para muitas pessoas e um exemplo incrível", acrescentou.
A notícia chega poucos dias depois de a guarda-redes Mary Earps ter anunciado a sua retirada do futebol internacional, poucas semanas antes de a Inglaterra tentar defender o título do Europeu na Suíça.